Então haverá quem me diga que sentido faz avançar com Alcochete mais a respectiva nova ponte, sabendo-se da estagnação económica internacional e da crise da alta dos preços do petróleo que levarão não só à estagnação como provavelmente à retracção do negócio da aviação com a consequente passagem do tráfego nornal para os "baixos custos" e diminuição geral do tráfego? E quem é o Sr. Jorge Coelho, neste momento, para opinar sobre o assunto, sendo uma parte interessada no negócio do betão? E não haverá mais gente no lóbi? Afinal o que é um lóbi? Quem não sabe?
Mantêm-se autistas em relação à questão que tem sido levantada no seguimento do disparo dos preços do petróleo, da mesma forma que eram os reis do saber e os donos da verdade quando apontavam para a OTA. Neste momento, avançar com o novo aeroporto e a nove ponte, além de absorver uma pesada fatia do invrestimento público é a criação de mais um elefante branco à nossa moda, com as consequências em termos uma situção estrutural da economia e das finanças como a que temos.
É um negócio que só interessa a MOTA-ENGIL e ao Sr. Coelho, não aos portugueses nem a Portugal. É um negócio que deve parar!
(PJ) 27.05.2008 Fernando Pinto admitiu ontem que os despedimentos na TAP já foram analisados, mas ainda não estão decididos. A companhia está a tentar aumentar as receitas através de novas rotas antes de avançar para uma situação mais drástica. Certo é que não haverá aumentos este ano. O presidente da TAP, Fernando Pinto, admitiu a hipótese de despedir trabalhadores caso a companhia aérea não consiga aumentar as receitas através de novas rotas. “A prioridade é descobrir novos mercados, se não descobrirmos novos mercados, aí sim, a única hipóteses é a redução da dimensão [da empresa]”, afirmou Fernando Pinto, em declarações à margem da Conferência Internacional Transporte Aéreo, Navegação Aérea e Globalização das Economias, que começou ontem em Lisboa. O presidente da companhia aérea disse ainda que a redução de funcionários foi uma hipótese que já foi analisada, mas que ainda não foi considerada. “A redução de pessoas pode ser uma saída, mas não será uma saída para este ano, porque a redução de pessoal tem custos”, afirmou, acrescentado que os funcionários da TAP já foram informados de que este ano não serão aumentados. Por seu turno, o secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, disse que o Governo “não recebeu qualquer informação” sobre eventuais despedimentos na companhia aérea e garantiu que a tutela não interferirá neste processo. “A economia hoje está estagnada” e o transporte aéreo “está totalmente dependente do desenvolvimento económico”, afirmou o presidente da companhia de bandeira, admitindo que num contexto de “crise económica internacional”, associado a uma “crise brutal do petróleo”, têm de ser analisadas” todas a hipóteses possíveis para tornar a empresa ainda mais eficiente”. A alteração ou redução de rotas e o aumento das taxas de combustível são duas hipóteses que, segundo Fernando Pinto, poderão ser utilizadas para fazer frente aos “valores inaceitáveis do combustível”, que este ano já provocou um agravamento da despesa da companhia aérea de 250 milhões de euros. Contudo, o presidente da companhia aérea assegurou que vai manter as encomendas de novos aviões. Na mesma conferência, o ex-ministro do Equipamento Social Jorge Coelho afirmou que o aeroporto da Portela “tem sido um impeditivo ao desenvolvimento e à competitividade” nacional, sustentando que o novo aeroporto já devia ter sido construído “há muitos anos”. Jorge Coelho elogiou a decisão do Governo de avançar com a construção do novo aeroporto, projectado para a zona do Campo de Tiro de Alcochete, afirmando que a Portela “tem sido um impeditivo ao desenvolvimento e à competitividade de Portugal”. “Depois de tantos anos e de uma vez por todas resolveu fazer-se aquilo que já se devia ter feito há muitos anos”, afirmou o ex-ministro socialista.
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