17h53m (JN) Em Linha 31.05.2008
Um polícia e um pescador ficaram feridos na sequência de confrontos na “DocaPesca”, em Matosinhos. A situação piorou depois das 15 horas desta tarde, com a invasão das instalações pelos pescadores, que destruíram uma tonelada de peixe armazenado.
Da invasão resultaram confrontos e ficaram feridos um polícia, atingindo com uma caixa de peixe na cabeça, e um pescador, disseram à Lusa testemunhas no local. O peixe estava retido na “DocaPesca” de Matosinhos, devido ao bloqueio daquelas instalações por parte dos pescadores e armadores em greve, e deveria ter sido doado a instituições de solidariedade social, disse fonte envolvida no protesto.
Mas, perante a insistência de alguns comerciantes em tentar entrar para comprar peixe, alguns pescadores invadiram as instalações e deitaram o peixe ao chão para impedir a possibilidade de venda.
Américo Postiga, um dos armadores que permanece no local, disse à agência Lusa que o peixe que estava armazenado em Matosinhos, cerca de uma tonelada de sardinhas, "era proveniente de uma greve furada em Espanha".
O armador lamentou que os comerciantes não tivessem deixado dar o peixe a instituições de solidariedade social, conforme tinha sido decidido anteriormente, e considerou que foi isso que exaltou os ânimos e levou à destruição do pescado.
"Não sendo assim, decidimos destruir o peixe para evitar a sua comercialização", disse.
De acordo com o armador, os comerciantes que tinham peixe armazenado nas lotas foram avisados da greve dos pescadores e tinham 24 horas para escoar o seu peixe.
António Macedo, dirigente do Sindicato dos Pescadores do Norte, disse à Lusa que a decisão de doar o peixe a instituições de solidariedade social mereceu a concordância de alguns dos comerciantes que estavam na lota, mas quando as carrinhas dessas instituições chegaram para recolher o pescado foram impedidas de entrar pela polícia, o que causou a exaltação dos pescadores e armadores.
O sindicalista afirmou que a situação já está calma, com muitos dos presentes a desmobilizarem, mas manifestou receio de que situações idênticas, de exaltação, se possam repetir à medida que os dias vão passando e o desespero dos grevistas vá aumentando.
Permanecem na DocaPesca de Matosinhos cerca de três dezenas de pescadores e armadores e cerca de uma dezenas de polícias.
Os pescadores em greve contra o aumento do preço dos combustíveis bloquearam o acesso à “DocaPesca” de Matosinhos a partir das 23 horas de sexta-feira, impedindo os comerciantes de levantar o peixe que já tinham adquirido.
O presidente da “ProPesca” admitiu que na segunda-feira os armadores e pescadores do Norte voltem a fazer uma vigília na “DocaPesca” de Matosinhos, para travar entradas e saídas de carrinhas das instalações.
Um polícia e um pescador ficaram feridos na sequência de confrontos na “DocaPesca”, em Matosinhos. A situação piorou depois das 15 horas desta tarde, com a invasão das instalações pelos pescadores, que destruíram uma tonelada de peixe armazenado.
Da invasão resultaram confrontos e ficaram feridos um polícia, atingindo com uma caixa de peixe na cabeça, e um pescador, disseram à Lusa testemunhas no local. O peixe estava retido na “DocaPesca” de Matosinhos, devido ao bloqueio daquelas instalações por parte dos pescadores e armadores em greve, e deveria ter sido doado a instituições de solidariedade social, disse fonte envolvida no protesto.
Mas, perante a insistência de alguns comerciantes em tentar entrar para comprar peixe, alguns pescadores invadiram as instalações e deitaram o peixe ao chão para impedir a possibilidade de venda.
Américo Postiga, um dos armadores que permanece no local, disse à agência Lusa que o peixe que estava armazenado em Matosinhos, cerca de uma tonelada de sardinhas, "era proveniente de uma greve furada em Espanha".
O armador lamentou que os comerciantes não tivessem deixado dar o peixe a instituições de solidariedade social, conforme tinha sido decidido anteriormente, e considerou que foi isso que exaltou os ânimos e levou à destruição do pescado.
"Não sendo assim, decidimos destruir o peixe para evitar a sua comercialização", disse.
De acordo com o armador, os comerciantes que tinham peixe armazenado nas lotas foram avisados da greve dos pescadores e tinham 24 horas para escoar o seu peixe.
António Macedo, dirigente do Sindicato dos Pescadores do Norte, disse à Lusa que a decisão de doar o peixe a instituições de solidariedade social mereceu a concordância de alguns dos comerciantes que estavam na lota, mas quando as carrinhas dessas instituições chegaram para recolher o pescado foram impedidas de entrar pela polícia, o que causou a exaltação dos pescadores e armadores.
O sindicalista afirmou que a situação já está calma, com muitos dos presentes a desmobilizarem, mas manifestou receio de que situações idênticas, de exaltação, se possam repetir à medida que os dias vão passando e o desespero dos grevistas vá aumentando.
Permanecem na DocaPesca de Matosinhos cerca de três dezenas de pescadores e armadores e cerca de uma dezenas de polícias.
Os pescadores em greve contra o aumento do preço dos combustíveis bloquearam o acesso à “DocaPesca” de Matosinhos a partir das 23 horas de sexta-feira, impedindo os comerciantes de levantar o peixe que já tinham adquirido.
O presidente da “ProPesca” admitiu que na segunda-feira os armadores e pescadores do Norte voltem a fazer uma vigília na “DocaPesca” de Matosinhos, para travar entradas e saídas de carrinhas das instalações.
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