(Portugal Diário) 28.05.2008 O ministro da Agricultura disse esta quarta-feira, à saída da reunião com as associações de pescadores, que «não aceita chantagens».
Segundo Jaime Silva, a reunião, que durou cerca de duas horas, serviu apenas para dar conhecimento de algumas «medidas estruturais» que vão ser tomadas, mas que os impostos sobre os combustíveis não irão baixar.
Greve: «Não vai haver peixe fresco» Crise «atira» pescadores para a construção civil Pescadores: «Se for preciso fechamos portos e cortamos estradas»
Os armadores e pescadores mantêm a greve marcada para o sector, que se inicia sexta-feira, disse ao final da tarde o presidente da Associação dos Armadores de Pescas Industriais (ADAPI), António Miguel Cunha, depois do encontro com a tutela. Miguel Cunha falava em conferência de imprensa no Ministério da Agricultura, após ter reunido com as 36 associações de armadores e pescadores para tomar uma posição conjunta. «O sector da pesca vai paralisar a partir das 0h00 do dia 30. Os pressupostos que estiveram na base desta paralisação por tempo indeterminado mantêm-se integralmente», sublinhou o presidente da ADAPI.
«Representamos um universo de cerca de 20 mil postos de trabalho directos e esperaríamos da tutela medidas idênticas àquelas que foram implementadas por países congéneres», afirmou o presidente da ADAPI. António Miguel Cunha, que classificou o encontro com o ministro Jaime Silva como «uma conversa», disse esperar que com esta greve seja possível «ajudar os dirigentes nacionais a convencer a Comissão Europeia no sentido de implementar medidas de excepção ao sector pesqueiro».
A escalada do preço do petróleo, e o consequente aumento dos combustíveis, tem vindo a criar dificuldades no sector. Por isso, o presidente da ADAPI adiantou que o sector pede ao Governo que oriente «a sua estratégia em dois eixos paralelos: um com apoios imediatos», que equipare as regras de competitividade como países como o França, Espanha e Itália, e que «estabeleça uma task force» com aqueles países para «pressionar a União Europeia» na criação de uma comissão das pescas.
Segundo António Miguel Cunha, Jaime Silva «mostrou alguma vontade em estabelecer um acordo com os outros Estados-membros». Na sexta-feira, também os armadores e pescadores espanhóis e italianos entram em greve, enquanto o sector está paralisado na França.
Segundo Jaime Silva, a reunião, que durou cerca de duas horas, serviu apenas para dar conhecimento de algumas «medidas estruturais» que vão ser tomadas, mas que os impostos sobre os combustíveis não irão baixar.
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Os armadores e pescadores mantêm a greve marcada para o sector, que se inicia sexta-feira, disse ao final da tarde o presidente da Associação dos Armadores de Pescas Industriais (ADAPI), António Miguel Cunha, depois do encontro com a tutela. Miguel Cunha falava em conferência de imprensa no Ministério da Agricultura, após ter reunido com as 36 associações de armadores e pescadores para tomar uma posição conjunta. «O sector da pesca vai paralisar a partir das 0h00 do dia 30. Os pressupostos que estiveram na base desta paralisação por tempo indeterminado mantêm-se integralmente», sublinhou o presidente da ADAPI.
«Representamos um universo de cerca de 20 mil postos de trabalho directos e esperaríamos da tutela medidas idênticas àquelas que foram implementadas por países congéneres», afirmou o presidente da ADAPI. António Miguel Cunha, que classificou o encontro com o ministro Jaime Silva como «uma conversa», disse esperar que com esta greve seja possível «ajudar os dirigentes nacionais a convencer a Comissão Europeia no sentido de implementar medidas de excepção ao sector pesqueiro».
A escalada do preço do petróleo, e o consequente aumento dos combustíveis, tem vindo a criar dificuldades no sector. Por isso, o presidente da ADAPI adiantou que o sector pede ao Governo que oriente «a sua estratégia em dois eixos paralelos: um com apoios imediatos», que equipare as regras de competitividade como países como o França, Espanha e Itália, e que «estabeleça uma task force» com aqueles países para «pressionar a União Europeia» na criação de uma comissão das pescas.
Segundo António Miguel Cunha, Jaime Silva «mostrou alguma vontade em estabelecer um acordo com os outros Estados-membros». Na sexta-feira, também os armadores e pescadores espanhóis e italianos entram em greve, enquanto o sector está paralisado na França.
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