(Portugal Diário) 27.05.2008
O endividamento das famílias, face ao rendimento disponível, aumentou novamente em 2007, para 129%, um novo recorde, que compara com 123% em 2006.
Isto quer dizer que as dívidas das famílias portuguesas superam em 29% os rendimentos, revelam dados do Banco de Portugal, divulgados no Relatório de Estabilidade Financeira.
Quanto ao peso no PIB, o endividamento representa 91%, mais 3 pontos percentuais do que em 2007.
O BdP acrescenta que este elevado nível de endividamento constitui um risco para a actividade económica nacional.
«O elevado nível de endividamento dos particulares pode limitar a sua capacidade de ajustamento a choques, em particular num contexto de manutenção das taxas de juro em níveis superiores aos observados em anos anteriores», pode ler-se no documento. E acrescenta que «os correspondentes encargos com o serviço da dívida poderão estar a constituir uma restrição activa para a evolução do consumo privado e do investimento residencial».
O banco central alerta ainda que a actual turbulência financeira e as dificuldades de financiamento acrescidas que os próprios bancos enfrentam deverão levar a uma restritividade nos critérios de concessão de crédito a consumidores (o que pode vir a afectar a evolução do consumo privado e da procura no mercado imobiliário) e empresas (o que pode afectar o andamento do investimento empresarial).
Sobre o mercado imobiliário, o banco diz não existirem indícios de uma sobrevalorização dos preços de habitação em Portugal, cujo crescimento até tem sido muito moderado nos últimos anos.
Os portugueses canalizaram para a poupança apenas 7,9% do seu rendimento disponível em 2007.
Este foi, de resto, o valor mais baixo em várias décadas e representa a sexta descida consecutiva. Em 2006, a taxa ficou nos 8,4%.
De resto, o BdP revela ainda que a poupança representa 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB), também em queda, pelo quarto ano consecutivo, e o valor mais baixo desde 1995.
Isto quer dizer que as dívidas das famílias portuguesas superam em 29% os rendimentos, revelam dados do Banco de Portugal, divulgados no Relatório de Estabilidade Financeira.
Quanto ao peso no PIB, o endividamento representa 91%, mais 3 pontos percentuais do que em 2007.
O BdP acrescenta que este elevado nível de endividamento constitui um risco para a actividade económica nacional.
«O elevado nível de endividamento dos particulares pode limitar a sua capacidade de ajustamento a choques, em particular num contexto de manutenção das taxas de juro em níveis superiores aos observados em anos anteriores», pode ler-se no documento. E acrescenta que «os correspondentes encargos com o serviço da dívida poderão estar a constituir uma restrição activa para a evolução do consumo privado e do investimento residencial».
O banco central alerta ainda que a actual turbulência financeira e as dificuldades de financiamento acrescidas que os próprios bancos enfrentam deverão levar a uma restritividade nos critérios de concessão de crédito a consumidores (o que pode vir a afectar a evolução do consumo privado e da procura no mercado imobiliário) e empresas (o que pode afectar o andamento do investimento empresarial).
Sobre o mercado imobiliário, o banco diz não existirem indícios de uma sobrevalorização dos preços de habitação em Portugal, cujo crescimento até tem sido muito moderado nos últimos anos.
Os portugueses canalizaram para a poupança apenas 7,9% do seu rendimento disponível em 2007.
Este foi, de resto, o valor mais baixo em várias décadas e representa a sexta descida consecutiva. Em 2006, a taxa ficou nos 8,4%.
De resto, o BdP revela ainda que a poupança representa 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB), também em queda, pelo quarto ano consecutivo, e o valor mais baixo desde 1995.
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