Inês Schreck (JN) 28.05.2008 Quis deixar um sinal de que "o Governo apoia o projecto do Metro do Porto", mas deu poucas novidades sobre o futuro da rede. O ministro das Obras Públicas, dos Transportes e Comunicações deslocou-se, ontem, a Gaia, para surpresa de muitos, inaugurar um troço de 715 metros da Linha Amarela.
Depois das críticas ao atraso do Governo no cumprimento do memorando de entendimento, assinado há um ano, com a Junta Metropolitana do Porto, Mário Lino veio acalmar os ânimos e deixou a garantia de que o concurso global para a construção da segunda fase, exploração e manutenção da rede é para avançar "rapidamente". Mas não disse quando, como e que linhas vão avançar.
Depois das críticas ao atraso do Governo no cumprimento do memorando de entendimento, assinado há um ano, com a Junta Metropolitana do Porto, Mário Lino veio acalmar os ânimos e deixou a garantia de que o concurso global para a construção da segunda fase, exploração e manutenção da rede é para avançar "rapidamente". Mas não disse quando, como e que linhas vão avançar.
Para já, avançam as ligações incluídas na primeira fase, cujos prazos já foram ultrapassados. A obra da linha de Gondomar até à Venda Nova será adjudicada até final de Junho e o concurso público para o prolongamento da Linha Amarela até Santo Ovídio vai ser aberto dentro de poucas semanas.
Sobre a segunda fase, Mário Lino pouco adiantou. Mas deixou a ideia de que dificilmente será respeitado o prazo máximo estabelecido no protocolo para o lançamento do concurso global. "Não sei se vai acontecer até Junho. Se o memorando de entendimento não for respeitado nessa parte teremos de perceber quais foram as razões e se se justifica avançar ou não com concursos separados", afirmou o governante, admitindo apreciar a questão com a empresa e os autarcas.
Recorde-se que o memorando previa que, se o prazo não fosse cumprido, deveriam ser lançados concursos isolados para a construção das linhas da Trofa e Boavista. Para justificar "alguma perturbação e atrasos na implementação do protocolo", Mário Lino lembrou as alterações na administração da empresa e os "novos estudos e variantes que surgiram" depois da assinatura do acordo. Não explicou, contudo, se o Governo está a equacionar introduzir as linhas propostas no estudo encomendado à FEUP para o Porto, Gaia e Matosinhos, nomeadamente a linha circular que toca todas as outras.
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