Uma das grandes novidades desta greve é, para além da especificidade em relação à política portuguesa, o seu carácter de âmbito europeu. Com efeito alarga-se às costas norte e sul da Península Ibérica, tal como às de França e a Itália. significa o inevitável: vamos evoluir para uma europeização das lutas dos trahbalhadores. Não há mal nisso, pelo contrário, a Europa e os seus dirigentes precisam desta ajuda, para uma Europa mais social e mais justa. E para uma Bruxelas e Estrasburgo menos arrogantes e mais auditivos...
No entanto o Governo não se pode escudar apenas na europeização do problema. Para os pescadores galegos, catalães ou franceses, por exemplo, o gasóleo, ainda assim, é mais barato do que para os nossos pescadores e armadores.E só nos faltava mais reestrurações dos sectores, como se as reestruturações que tivemos nos últimos 30 anos não tivessem sido suficientes destrutivas para reduzir as nossas pescas à sua actual dimensão praticamente ridícula... Mais abates de frota? Outra vez? Para depois virem mais incentivos a novas embarcações? Outra vez? Andamos nisto? Sempre?
(JN) 30 Maio 2008 A Federação dos Sindicatos do Sector da Pesca garantiu hoje que "nenhuma embarcação saiu para o mar" nas várias lotas do Algarve e nos portos de Sesimbra, Figueira da Foz, Peniche, Póvoa e Matosinhos, devido à greve.
Os pescadores e armadores portugueses iniciaram, às 00:00, uma greve por tempo indeterminado devido ao aumento do preço do gasóleo, juntando-se aos sectores pesqueiros de Espanha, Itália e França.
António Macedo, dirigente da Federação dos Sindicatos do Sector da Pesca e do Sindicato de Pesca do Norte, indicou à Agência Lusa que a paralisação é de cem por cento naqueles portos, os principais para o sector da pesca.
Apesar da greve, muitos pescadores "estão a marcar presença junto das várias lotas para dar visibilidade aos seus protestos", adiantou.
Este dirigente referiu que o único peixe fresco que está hoje à venda foi pescado quinta-feira.
Os pescadores e armadores portugueses iniciaram, às 00:00, uma greve por tempo indeterminado devido ao aumento do preço do gasóleo, juntando-se aos sectores pesqueiros de Espanha, Itália e França.
António Macedo, dirigente da Federação dos Sindicatos do Sector da Pesca e do Sindicato de Pesca do Norte, indicou à Agência Lusa que a paralisação é de cem por cento naqueles portos, os principais para o sector da pesca.
Apesar da greve, muitos pescadores "estão a marcar presença junto das várias lotas para dar visibilidade aos seus protestos", adiantou.
Este dirigente referiu que o único peixe fresco que está hoje à venda foi pescado quinta-feira.
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