Um abraço, Joaquim, para sempre...
O poeta e crítico literário Joaquim Castro Caldas morreu ontem no Hospital de S. João, no Porto, vítima de doença hepática. Com 52 anos de idade, Joaquim Castro Caldas andava arredado dos circuitos poéticos, alguns dos quais ele próprio ajudou a lançar. Mas, em Março passado, ainda conseguiu lançar Mágoa das Pedras, o último dos seus 11 livros de poemas.
Joaquim Castro Caldas nasceu em Lisboa, em 1956. Viveu em várias cidades: Veneza, Roma, Paris. Contactou com Samuel Beckett. Foi actor e deu aulas de teatro. Vestiu a pele de D. João I, no espectáculo Mais Mar Houvesse.
Mais tarde, fixou-se no Porto. Foi nesta cidade que, em finais dos anos 1980, se dispôs a animar as míticas sessões de poesia no Pinguim Café. "Ao princípio chamaram-me louco: dizer poesia às segundas, à meia-noite, era impensável", haveria de recordar, numa entrevista ao Diário de Notícias. Mas foi aposta ganha. Durante os sete anos que durou a aventura, dezenas de poetas e declamadores juntavam-se às segundas no número 67 da Rua do Belomonte. Foi também fundador da revista Metro - publicação gratuita de divulgação cultural que existiu nos fins dos anos 1980.
Hoje, o corpo do poeta vai para a Igreja de Santa Isabel, em Lisboa, onde é celebrada missa de corpo presente. Regressa depois ao Porto para um velório, a partir das 21h00, na Igreja do Bonfim. O funeral, antecedido de missa de corpo presente, realiza-se amanhã, pelas 9h30, no cemitério do Prado Repouso, onde será cremado.
O poeta e crítico literário Joaquim Castro Caldas morreu ontem no Hospital de S. João, no Porto, vítima de doença hepática. Com 52 anos de idade, Joaquim Castro Caldas andava arredado dos circuitos poéticos, alguns dos quais ele próprio ajudou a lançar. Mas, em Março passado, ainda conseguiu lançar Mágoa das Pedras, o último dos seus 11 livros de poemas.
Joaquim Castro Caldas nasceu em Lisboa, em 1956. Viveu em várias cidades: Veneza, Roma, Paris. Contactou com Samuel Beckett. Foi actor e deu aulas de teatro. Vestiu a pele de D. João I, no espectáculo Mais Mar Houvesse.
Mais tarde, fixou-se no Porto. Foi nesta cidade que, em finais dos anos 1980, se dispôs a animar as míticas sessões de poesia no Pinguim Café. "Ao princípio chamaram-me louco: dizer poesia às segundas, à meia-noite, era impensável", haveria de recordar, numa entrevista ao Diário de Notícias. Mas foi aposta ganha. Durante os sete anos que durou a aventura, dezenas de poetas e declamadores juntavam-se às segundas no número 67 da Rua do Belomonte. Foi também fundador da revista Metro - publicação gratuita de divulgação cultural que existiu nos fins dos anos 1980.
Hoje, o corpo do poeta vai para a Igreja de Santa Isabel, em Lisboa, onde é celebrada missa de corpo presente. Regressa depois ao Porto para um velório, a partir das 21h00, na Igreja do Bonfim. O funeral, antecedido de missa de corpo presente, realiza-se amanhã, pelas 9h30, no cemitério do Prado Repouso, onde será cremado.
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