segunda-feira, 5 de maio de 2008

Parada na Praça Vermelha na sexta-feira


Face ao cerco norte-americano-OTAN, o presidente russo quererá fazer recordar dois adágios populares portugueses numa qualquer versão russa: o 1º, dizendo que quem semeia ventos colhe tempestades; o 2º, rezando que quem vai à guerra dá e leva.
Há quanto tempo não se dá um passo no mundo no sentido da paz, antes pelo contrário? Como diria o António Guterres, é só fazer as contas...
(Público) 05.05.2008 - 11h48 AFP A Rússia não "ameaça ninguém" mas pretende "mostrar" sexta-feira o seu "crescente potencial" em matéria de Defesa durante uma grande parada militar na Praça Vermelha, declarou hoje o Presidente Vladimir Putin, em final de mandato."Não pegaremos em armas. Não ameaçamos ninguém e não nos estamos a preparar para o fazer, não impomos nada a ninguém", disse Putin durante uma conferência de imprensa conjunta com o Governo, segundo imagens transmitidas pela televisão russa."É uma demonstração do nosso potencial crescente em matéria de defesa (...) Estamos preparados para defender o nosso povo, o nosso Estado, as nossas riquezas (...)", acrescentou Putin no seu discurso diante dos ministros. Pela primeira vez desde 1990, tanques, lança-mísseis e outros equipamentos de artilharia pesada participarão na parada de comemoração anual do fim da Segunda Guerra Mundial, após a qual a União Soviética se blindou perante os potenciais "agressores imperialistas". Esta parada militar acontece numa altura em que na Abkhazia, território separatista da Geórgia, a Rússia tem vindo a aumentar o seu contingente de mil para três mil homens, com Moscovo a acusar Tbilisi de estar a preparar uma operação militar, o que suscita inquietações crescentes.

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