Computadores penhorados n'O Primeiro de Janeiro
(Pùblico)19.07.2009
E este "empresário" Eduardo Costa, useiro e vezeiro neste tipo de práticas, chegou a ser agraciado pelas instâncias oficiais como "empresário modelo"... que bem se dorme na oficialidade...(PB)
(Pùblico)19.07.2009
E este "empresário" Eduardo Costa, useiro e vezeiro neste tipo de práticas, chegou a ser agraciado pelas instâncias oficiais como "empresário modelo"... que bem se dorme na oficialidade...(PB)
Uma dúzia de computadores, duas impressoras e um televisor foram sexta-feira penhorados ao grupo que detém O Primeiro de Janeiro, numa acção de cobrança de dívidas movida por um ex-trabalhador da NPCS-Norte-Press, segundo disse o credor Jaime Pedrosa. Este ex-trabalhador do departamento comercial do Motor, uma das publicações detidas pelo empresário Eduardo Oliveira Costa, referiu à agência Lusa que a acção executiva foi concretizada para satisfazer uma dívida de três mil euros de salários e subsídios em atraso referentes a 2008, após uma acção no Tribunal de Trabalho do Porto que nem sequer foi contestada pela NPCS.
Um comunicado do Sindicato dos Jornalistas de 8 de Julho refere que "os cinco jornalistas que asseguram a edição de O Primeiro de Janeiro não recebem os seus salários há três meses, enquanto os profissionais ao serviço do Motor registam atrasos de oito meses", o que motivou a ida ao jornal da Autoridade para as Condições de Trabalho no início da última semana.
O sindicato lembra ainda os cerca de 30 jornalistas e trabalhadores despedidos ilegalmente em Julho de 2008 e que "continuam sem receber os respectivos créditos e a reclamar os seus direitos". O Primeiro de Janeiro nasceu a 1 de Dezembro de 1868 e é actualmente o diário mais antigo da região do Porto em circulação.
1 comentário:
Caro Pedro Baptista,
Em vésperas de completar um ano sobre uma das mais negras páginas da história do Jornalismo e da Comunicação Social em Portugal e na cidade do Porto, saúdo-o aqui, vivamente, por ajudar a manter a chama da indignação para com este episódio, que infelizmente é apenas mais um de tantos que, dia após dia, fragilizam as garantias que as leis nos reconhecem. Obrigada por estar também ao lado dos jornalistas daquele que já foi (mas que nunca mais será) um jornal de referência da nossa cidade, e cujo nome foi irremediavelmente conspurcado pela sua actual (des)administração!
Obrigada.
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