terça-feira, 14 de julho de 2009

Elisa escolhe comissão de honra, Gaspar reúne concelhia
14.07.2009, Margarida Gomes
O professor catedrático da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e presidente da Fundação do Museu do Douro, José António Sarsfield Cabral, os pintores Graça Morais e Ângelo de Sousa, o ex-reitor da Universidade do Porto Alberto Amaral, o arquitecto Nuno Portas, o pianista Pedro Burmester e a ex-atleta Rosa Mota são algumas das personalidades que integram a comissão de honra de Elisa Ferreira. A candidata do PS à Câmara do Porto convidou também Pedro Guedes de Oliveira, membro do conselho de directores do Instituto Nacional de Engenharia Civil do Porto, Álvaro Domingues, professor de Geografia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Manuel Correia Fernandes, professor de Arquitectura e ex-mandatário no Porto do candidato presidencial Manuel Alegre, Ana Maria Príncipe, do Hospital de São João, Maria Piedade Torgal Vallada (viúva de Paulo Vallada, ex-presidente da CMP) e Rosa Teixeira, da Associação do Bairro do Aleixo.
No mesmo dia em que a candidata torna pública a sua comissão de honra, cuja lista está ainda incompleta, o líder da concelhia do PS-Porto, Orlando Soares Gaspar, antecipou para ontem a reunião do secretariado (que decorria à hora do fecho desta edição) para formalizar a anunciada suspensão de funções até às autárquicas. Soares Gaspar, que esteve ontem incontactável ao longo de todo o dia, convocou o seu núcleo restrito para fazer o ponto da situação, um dia depois de José Sócrates ter criticado asperamente a estratégia seguida pela concelhia em relação à candidatura de Elisa Ferreira.
Sócrates usou um tom "muito duro" que surpreendeu muitos dos dirigentes presentes, segundo revelaram ao PÚBLICO.
Perante as acusações, Soares Gaspar terá respondido que lhe escreveu duas cartas em Abril que ficaram sem resposta e, quanto ao facto de o nome da candidata ter sido proposto pelo Porto e consensualizado, negou que tivesse sido assim. Argumentou que soube que Elisa Ferreira era a candidata ao Porto no dia em que ela foi apresentada no comício do Académico, que contou com a presença do próprio secretário-geral.
A questão que se colocava ontem era saber se o órgão concelhio ia seguir a decisão do líder. Orlando Soares Gaspar marcou para ontem uma reunião do PS-Porto por causa das críticas de Sócrates

7 comentários:

Anónimo disse...

Demita-ser PORRA e leve o Renato.

Vai de vela disse...

Nem fazem, nem saem de cima ou de baixo...

Anónimo disse...

O problema não é uma questão do tipo “ branco ou preto”. É mais complexo: tem a ver como os directórios partidários entendem o seu papel. Geralmente, o que lhes interessa é saber se o cabeça de lista os coloca logo atrás para terem um lugar na mesa do contribuinte.

Elisa Ferreira era a candidata ideal: ía para Bruxelas e deixava lá o Orlandinho ou um seu colono. Mas tendo uma votação que não dava garantia a um lugar como vereador pago, corria-se o risco de se ficar com a mão vazia.

Repare-se: se a razão dos partidos é servir as populações, quais são as ideias e projectos que apresentam. Ora, não é isto que discutem. Os directórios repetem o que ouvem, mas não tiram nada da sua cabecinha a não ser maldizer de quem os critica. Além disso, se tivessem alguma ideia para a Cidade, logo que fossem eleitos esqueciam-na. Este é o PS no seu Socratismo!

Precisamos de outra maneira de entender o Partido. Manuel Alegre sublinhou isto, mas há muita gente que não quer que nada mude.

A candidata de Valongo nunca registaria o seu programa eleitoral num notário se estivesse no PS. Por que será?

Anónimo disse...

Vão ver que a sua ruptura com a comissão concelhia, gaspares e compª, vai permitir que suba nas sondagens.

Naturalmente é uma ignominia a dupla candidatura, mas os gasparinos, com o desprestígio de que gozam, ainda prejudicavam mais a candidata Elisa Ferreira.

Aposto como vai subir nas sondagens, sabendo-se que rompeu com essa gente?

Anónimo disse...

Enquanto que essa gente que se serve do PS há mais de 15 anos e que muitos que agora criticam andaram a apoiá-los, não for corrida, o PS corre o risco de ser uma forçA RESIDUAL NO CONTEXTO nORTENHO.
Ou se muda já ou isto cai de podre.
Gasparianos e Renatianos já deram o que tinham a dar e foi mau de mais.
Como políticos são um ZERO.
Como pessoas são oportunistas e aldrabões.
Se os militantes do PS quiserem continuar assim, os eleitores darão a resposta certa.
É estranho que só Rui Saraiva da concelhia tenha vindo a público.
Pedro Baptista há muito que usa a frontalidade e a coerência porque conhece bem esta gente que dirige o PS/Porto.

Anónimo disse...

Mas há mais.
Por anda o Arquitecto Avelino?

Miguel Castro disse...

Curioso... eu já escrevi 5 cartas ao Presidente da Comissão Politica Concelhia do PS/Porto e nunca dele obtive resposta. Tenho ideia que há um ditado popular capaz de descrever com mestria esta situação: "Cá se fazem..."