quinta-feira, 23 de julho de 2009

O fim de festa
(JN) 23.7.09

Desta vez, os autores da "campanha negra" estão devidamente identificados: são os juízes do Tribunal de Contas. Por motivo de "urgência", embora o contrato só terminasse em 2015, o Governo assinou com a Liscont, empresa da famosa "holding" económico-partidária Mota-Engil/Jorge Coelho (e, já agora, Luís Parreirão, também ex-governante socialista da área das Obras Públicas) um "aditamento" à concessão do terminal de Alcântara. Sem concurso, que a coisa era "urgente" e sabe-se lá quem estará no Governo em 2015.
É um contrato justo: a Liscont cobra os lucros e o Estado (a Grande Porca bordaliana, a de inesgotáveis tetas) suportará eventuais prejuízos, ou, nas palavras do TC, "o ónus do risco do negócio passa para o [Estado]". O Estado pagará ainda 1,3 milhões em advogados, consultores & assessores para a montagem e gestão da ampliação do terminal; e até se, durante as obras, calhar serem descobertos vestígios arqueológicos, será (adivinhem quem) o Estado a pagar a paragem dos trabalhos. Só de má-fé é que alguém pode concluir que tudo isto não é de interesse público e do mais transparente que há

1 comentário:

GAVIÃO DOS MARES disse...

Rapaziada fina a que nos governa!
Não acredito, mas a balbúrdia é de tal ordem que parece aproximar-se o fim do regime. Talvez por isso enterrem tão sôfrega e porcamente o focinho no balde da lavagem.
Parece que o Somoza e Fulgêncio Baptista tomaram conta disto!!!
Olha-se para o outro lado e ameaçam-nos com António Borges & comandita.
É do carago!!!
Até custa e dói mas: O PS não merece, mas vota PS*

* Como disse em tempos o chefe (o outro) dos comunas: "vota com os olhos tapados".