A lei a Oeste de Pecos
(JN) 28.7.09
A cena repete-se mil vezes em "westerns" de segunda: enquanto o duvidoso xerife está noutro lugar, onde pode ser visto por todos, os capangas fazem uma espera aos "cowboys", atiram sobre eles e fogem a cavalo. É aquilo que, a Oeste de Pecos, se chama "dar-lhes uma lição que eles não esquecerão".
Para a Madeira ser, ante a olímpica impassibilidade da República (em especial do seu presidente, tão cioso noutras alturas da "dignidade das instituições") um verdadeiro faroeste faltava-lhe a pedagogia pistoleira. Já não falta. No domingo, enquanto Jardim e seus "deputies" festejavam no "saloon" do Chão da Lagoa de copo na mão e aos berros diante das câmaras embasbacadas das TV, três ou quatro pistoleiros emboscavam os seus adversários políticos, no caso do PND, e abatiam a tiro o zepelim com que se preparavam para sobrevoar o por assim dizer copioso evento. Se o país comercializasse turisticamente a Madeira como reserva de vida política selvagem ainda se justificava a despesa que aquilo dá. Doutro modo não se entende que o Orçamento de Estado continue a financiar ali um Carnaval aborígene permanente.
(JN) 28.7.09
A cena repete-se mil vezes em "westerns" de segunda: enquanto o duvidoso xerife está noutro lugar, onde pode ser visto por todos, os capangas fazem uma espera aos "cowboys", atiram sobre eles e fogem a cavalo. É aquilo que, a Oeste de Pecos, se chama "dar-lhes uma lição que eles não esquecerão".
Para a Madeira ser, ante a olímpica impassibilidade da República (em especial do seu presidente, tão cioso noutras alturas da "dignidade das instituições") um verdadeiro faroeste faltava-lhe a pedagogia pistoleira. Já não falta. No domingo, enquanto Jardim e seus "deputies" festejavam no "saloon" do Chão da Lagoa de copo na mão e aos berros diante das câmaras embasbacadas das TV, três ou quatro pistoleiros emboscavam os seus adversários políticos, no caso do PND, e abatiam a tiro o zepelim com que se preparavam para sobrevoar o por assim dizer copioso evento. Se o país comercializasse turisticamente a Madeira como reserva de vida política selvagem ainda se justificava a despesa que aquilo dá. Doutro modo não se entende que o Orçamento de Estado continue a financiar ali um Carnaval aborígene permanente.
(Sem ofensa aos aborígenes, dizemos nós...) PB
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