Líder concelhio com actividade suspensa até às autárquicas
Sócrates critica concelhia do PS-Porto e põe fim ao clima de intriga
(Público)12.07.2009 - 22h15 José Augusto Moreira
O líder do PS não poupou domingo nas palavras para criticar a actuação dos dirigentes da concelhia do Porto pela forma como deram expressão pública aos desentendimentos com a candidatura de Elisa Ferreira. Num almoço com responsáveis pelas estruturas concelhias de todo o distrito, José Sócrates quis deixar claro que a questão da candidatura à Câmara do Porto é um assunto há muito arrumado e que, por mais fortes que sejam as razões, não há lugar para mais dúvidas ou intrigas. Embora o repasto, que decorreu num restaurante do centro do Porto, junto ao Coliseu, tenha decorrido à porta fechada, os participantes contactados pelo PÚBLICO foram unânimes em classificar as palavras de José Sócrates como duras e implacáveis, usando um tom incisivo e directo e de uma severidade pouco habitual. Depois dos acontecimentos dos dois últimos dias, com o presidente da concelhia a procurar forçar a desistência de Elisa Ferreira e a obrigar a direcção nacional a vir em seu apoio, o assunto acabou por dominar necessariamente o encontro. Sócrates foi, por isso, directo à questão, verberando a actuação do presidente da concelhia do Porto, Orlando Soares Gaspar.
Sócrates critica concelhia do PS-Porto e põe fim ao clima de intriga
(Público)12.07.2009 - 22h15 José Augusto Moreira
O líder do PS não poupou domingo nas palavras para criticar a actuação dos dirigentes da concelhia do Porto pela forma como deram expressão pública aos desentendimentos com a candidatura de Elisa Ferreira. Num almoço com responsáveis pelas estruturas concelhias de todo o distrito, José Sócrates quis deixar claro que a questão da candidatura à Câmara do Porto é um assunto há muito arrumado e que, por mais fortes que sejam as razões, não há lugar para mais dúvidas ou intrigas. Embora o repasto, que decorreu num restaurante do centro do Porto, junto ao Coliseu, tenha decorrido à porta fechada, os participantes contactados pelo PÚBLICO foram unânimes em classificar as palavras de José Sócrates como duras e implacáveis, usando um tom incisivo e directo e de uma severidade pouco habitual. Depois dos acontecimentos dos dois últimos dias, com o presidente da concelhia a procurar forçar a desistência de Elisa Ferreira e a obrigar a direcção nacional a vir em seu apoio, o assunto acabou por dominar necessariamente o encontro. Sócrates foi, por isso, directo à questão, verberando a actuação do presidente da concelhia do Porto, Orlando Soares Gaspar.
Começando por considerar inadmissível que tenha usado a SIC para colocar exigências à candidata, Sócrates insurgiu-se também contra os objectivos visados com tais declarações e por não ter sido contactado sobre a matéria. "Sabes bem que o nome da candidata foi proposto pelo Porto, foi consensualizado e foste pessoalmente ouvido. Que é que vocês queriam agora?”, questionou Sócrates, dirigindo-se ao presidente da concelhia.
Contactado pelo PÚBLICO ao final da tarde, Orlando Soares Gaspar disse que estava “a reflectir” e não queria “tomar qualquer posição a quente”. Mas o PÚBLICO apurou que, na sequência das palavras do líder do partido, Soares Gaspar pediu a palavra, tendo reconhecido ter havido alguma precipitação da sua parte, ao mesmo tempo que anunciou que, para não atrapalhar, irá suspender a sua actividade como presidente da concelhia até às eleições autárquicas.Para além da questão da candidatura autárquica no Porto, o encontro serviu para José Sócrates lançar um apelo à mobilização e transmitir um suplemento de ânimo ao partido, lembrando o legado que representa a acção do Governo a que preside.
4 comentários:
O mal está todo feito e dificilmente será reparado.
A suspensão não chega. Demissão é o minimo.
Convocar uma Assembleia de inscritos da concelhia e ouvir as bases.
Será justo que o único a ser "crucificado" seja o presidente da concelhia?
E o outro? o da FDP passa agora a ser o bom de fita e o salvador da pátria?
Isto na gíria, quer dizer que de "besta", angélicamente passou a bestial. Ou se preferirem de "gatuno" passou a "roubado" com a benção do secretário geral, que neste caso não faz como pilatos. Ao contrário, dá com uma e tira com a outra...mão.
Por sua vez o baronete Renato tem agora as mãos livres, para jogar os peões como bem entender e prepara-se para dar o xeque-mate, aos esperançados.
Os protegidos estão garantidos.
Esse de Renato já mete nojo.
Já devia ter ido há muito.
Mas que pagar facturas de dois anos de campanha.
Esse de Renato já mete nojo.
Já devia ter ido há muito.
Mas que há pagar facturas de dois anos de campanha.
Enviar um comentário