Sócrates desvaloriza críticas e prefere sublinhar pontos de convergência com Alegre
12.07.2009 - 00h18 Lusa
O secretário-geral socialista, José Sócrates, afirmou ontem que as suas divergências políticas com Manuel Alegre “são conhecidas há muito” mas que ambos concordam na necessidade de “mobilizar o PS” para as legislativas e que essa disputa se fará “com a direita”.“São conhecidas há muito as divergências políticas que tenho com Manuel Alegre. Isso foi discutido no congresso de 2004. Aí as divergências que tenho com ele foram assumidas com clareza e o PS escolheu o caminho que queria seguir e, ao longo deste tempo, essas divergências não nos têm impedido de colaborar ao serviço da afirmação do espaço político a que pertencemos, a esquerda democrática”, afirmou. O secretário-geral do PS fez estas declarações no final de uma sessão de mais de três horas do Fórum Novas Fronteiras, onde se reuniu à porta fechada com várias personalidades ligadas ao mundo da cultura. Reagindo a um artigo publicado ontem no semanário “Expresso”, onde Alegre voltou a manifestar a sua oposição ao rumo actual do PS, Sócrates preferiu “sublinhar as concordâncias” com o ainda deputado e vice-presidente da Assembleia da República. “Eu estou de acordo com Manuel Alegre: em primeiro lugar que é preciso mobilizar o PS e é isso que ando a fazer com esta reunião que aqui tive [no Museu do Oriente, em Lisboa] e, em segundo lugar, também concordo quando ele diz que a questão política fundamental das próximas eleições é a disputa entre o PS e a direita e entre duas visões para o Estado social”, advogou. “Nós socialistas acreditamos que o Estado tem um papel a desempenhar, em particular na área da Educação, do Serviço Nacional de Saúde e da Segurança Social, que deve manter-se pública, enquanto a direita tem um programa de redução ao Estado mínimo, ao Estado ‘imprescindível’, segundo a sua nova linguagem”, afirmou o secretário-geral socialista.
12.07.2009 - 00h18 Lusa
O secretário-geral socialista, José Sócrates, afirmou ontem que as suas divergências políticas com Manuel Alegre “são conhecidas há muito” mas que ambos concordam na necessidade de “mobilizar o PS” para as legislativas e que essa disputa se fará “com a direita”.“São conhecidas há muito as divergências políticas que tenho com Manuel Alegre. Isso foi discutido no congresso de 2004. Aí as divergências que tenho com ele foram assumidas com clareza e o PS escolheu o caminho que queria seguir e, ao longo deste tempo, essas divergências não nos têm impedido de colaborar ao serviço da afirmação do espaço político a que pertencemos, a esquerda democrática”, afirmou. O secretário-geral do PS fez estas declarações no final de uma sessão de mais de três horas do Fórum Novas Fronteiras, onde se reuniu à porta fechada com várias personalidades ligadas ao mundo da cultura. Reagindo a um artigo publicado ontem no semanário “Expresso”, onde Alegre voltou a manifestar a sua oposição ao rumo actual do PS, Sócrates preferiu “sublinhar as concordâncias” com o ainda deputado e vice-presidente da Assembleia da República. “Eu estou de acordo com Manuel Alegre: em primeiro lugar que é preciso mobilizar o PS e é isso que ando a fazer com esta reunião que aqui tive [no Museu do Oriente, em Lisboa] e, em segundo lugar, também concordo quando ele diz que a questão política fundamental das próximas eleições é a disputa entre o PS e a direita e entre duas visões para o Estado social”, advogou. “Nós socialistas acreditamos que o Estado tem um papel a desempenhar, em particular na área da Educação, do Serviço Nacional de Saúde e da Segurança Social, que deve manter-se pública, enquanto a direita tem um programa de redução ao Estado mínimo, ao Estado ‘imprescindível’, segundo a sua nova linguagem”, afirmou o secretário-geral socialista.
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