Conheci-o bem. Era seu amigo. E na noite de chuva tempestuosa que fugiu da PIDE, saltando para o cemitério do Prado do Repouso, diz-se que esteve na República 24 de Março, onde eu residia nessa altura, antes de ir para o lar da JUC. Um nosso amigo comum, Daniel de Sousa Teixeira foi preso, torturado e morreu no Forte de Caxias. Tinha estudado com ele e era para mim um irmão.
Morreu pobre, quando todos diziam que estava rico. Serviu sobretudo o PS, mas o PS nada soube reconhecer, como é timbre deste partido. Onde estiver, receba o abraço fraterno
62 anos, militante do PS desde 1995 até 18 de Novembro de 2010.Deputado à A.R. entre 1995 e 1999. De 1968 a 1971 foi dirigente estudantil, sendo co-fundador e dirigente de “O Grito do Povo” a partir de 1971. Em 1973 foi preso político e deportado.
Integrou a Mesa Nacional da Plataforma de Esquerda de 1993 a 1995.
É doutorado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. É romancista com várias obras publicadas ("Sporá", Afrontamento, 1992; "O Cavaleiro Azul", Campo das Letras, 2001; "Pessoas, animais e outros que tais", Campo das Letras, 2006; "A Queima do cão de palha", Campo das Letras, 2008).Como ensaísta "Ao Encontro do Halley", 1987, "O Filósofo fantasma", 2010, "A Pluralidade na Escola portuense de filosofia", 2010.
É investigador-integrado no Instituto de Filosofia da Faculdade de Letras da U. do Porto, investigador-colaborador no CEPP da U. Católica e no CII-Direitos Humanos da U. do Minho.
Nos últimos 20 anos colaborou com os jornais “O Comércio do Porto”, “O Jogo” e “Jornal de Notícias”, sendo actualmente comentador do programa “Análise do Dia”, no "Porto Canal", colaborador do semanário "Grande Porto" e do quinzenário "Entre as Artes e as Letras".
2 comentários:
Conheci-o bem. Era seu amigo. E na noite de chuva tempestuosa que fugiu da PIDE, saltando para o cemitério do Prado do Repouso, diz-se que esteve na República 24 de Março, onde eu residia nessa altura, antes de ir para o lar da JUC. Um nosso amigo comum, Daniel de Sousa Teixeira foi preso, torturado e morreu no Forte de Caxias. Tinha estudado com ele e era para mim um irmão.
Morreu pobre, quando todos diziam que estava rico. Serviu sobretudo o PS, mas o PS nada soube reconhecer, como é timbre deste partido.
Onde estiver, receba o abraço fraterno
UM GRANDE HOMEM QUE PARTE.
FICA-NOS O SEU EXEMPLO.
ASSIM O SAIBAMOS PRESERVAR.
ATÉ UM DIA MEU AMIGO
Castro Lopes
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