(DN) NUNO SARAIVA 9.7.09
Ao contrário do que é habitual, na quarta-feira à noite, José Sócrates andou de mesa em mesa, numa espécie de dança do adeus os deputados socialistas.
O ar estava tenso. O grupo ainda não digeriu totalmente a derrota nas eleições europeias e a proibição recente das duplas candidaturas (legislativas e autárquicas) deitou por terra as expectativas de vários parlamentares do PS. "Está por aqui algum candidato a presidente de câmara?", perguntou Sócrates, mesa a mesa, de cada vez que se aproximava. O objectivo era evidente. Depois de ter feito um apelo à mobilização do "PS inteiro" para o combate das legislativas, o líder socialista ia explicando, de viva voz, a razão de tal medida. Há que fazer o controlo dos danos para que o partido não fique deslaçado. Ao contrário do habitual, não houve reunião da bancada, evitando-se assim que o assunto tivesse mais eco do que já tem na bancada.
Um deputado do PS desabafava ao DN que, após as europeias, o aparelho partidário ficou "desanimado". Esta proibição, agora decretada, foi uma espécie de "chicotada no ânimo" de um partido "já deprimido".
Foi a puxar pelo "ânimo" e pela "coragem" dos socialistas que José Sócrates, a olhar para Manuel Alegre, fechou a noite. "Conto com todos e com cada um de vós. Conto inteiramente com o PS, conto com o PS inteiro. Força camaradas, ânimo, coragem, vamos a isto". E isto, é a disputa entre quem "acredita no Estado social e quem quer rasgar as políticas sociais", sublinhou referindo-se a Manuela Ferreira Leite, e acentuando a ideia de bipolarização para as legislativas.
No balanço da legislatura, o secretário-geral do PS recorreu ao cinema para ilustrar a imagem do percurso do Governo. "Tivemos um pouco de tudo e há até quem considere esta legislatura a tempestade perfeita", disse. Depois de passar em revista as políticas desenvolvidas pelo Governo, seja na área social ou na estabilização das contas públicas, Sócrates ensaiou um mea culpa: "Fizemos tudo certo? Certamente que não. Se pudéssemos voltar atrás, faríamos."
O ar estava tenso. O grupo ainda não digeriu totalmente a derrota nas eleições europeias e a proibição recente das duplas candidaturas (legislativas e autárquicas) deitou por terra as expectativas de vários parlamentares do PS. "Está por aqui algum candidato a presidente de câmara?", perguntou Sócrates, mesa a mesa, de cada vez que se aproximava. O objectivo era evidente. Depois de ter feito um apelo à mobilização do "PS inteiro" para o combate das legislativas, o líder socialista ia explicando, de viva voz, a razão de tal medida. Há que fazer o controlo dos danos para que o partido não fique deslaçado. Ao contrário do habitual, não houve reunião da bancada, evitando-se assim que o assunto tivesse mais eco do que já tem na bancada.
Um deputado do PS desabafava ao DN que, após as europeias, o aparelho partidário ficou "desanimado". Esta proibição, agora decretada, foi uma espécie de "chicotada no ânimo" de um partido "já deprimido".
Foi a puxar pelo "ânimo" e pela "coragem" dos socialistas que José Sócrates, a olhar para Manuel Alegre, fechou a noite. "Conto com todos e com cada um de vós. Conto inteiramente com o PS, conto com o PS inteiro. Força camaradas, ânimo, coragem, vamos a isto". E isto, é a disputa entre quem "acredita no Estado social e quem quer rasgar as políticas sociais", sublinhou referindo-se a Manuela Ferreira Leite, e acentuando a ideia de bipolarização para as legislativas.
No balanço da legislatura, o secretário-geral do PS recorreu ao cinema para ilustrar a imagem do percurso do Governo. "Tivemos um pouco de tudo e há até quem considere esta legislatura a tempestade perfeita", disse. Depois de passar em revista as políticas desenvolvidas pelo Governo, seja na área social ou na estabilização das contas públicas, Sócrates ensaiou um mea culpa: "Fizemos tudo certo? Certamente que não. Se pudéssemos voltar atrás, faríamos."
4 comentários:
"...Um deputado do PS desabafava ao DN que, após as europeias, o aparelho partidário ficou "desanimado". Esta proibição, agora decretada, foi uma espécie de "chicotada no ânimo" de um partido "já deprimido..."
Foi de facto um CHICOTADA, uma boa chicotada. Às vezes são precisas, recomendam-se como pedagogia certa pois há "burros" (metáfora) que ficam os pés em determinado sitio e não há quem os consiga remover a não ser dessa cecular maneira-à chicotada.
Gostei desta franqueza de José Sócrates, admirei-o por um instante e vi nele alguém capaz de dar a volta ao marasmo dos que se julgam indispensáveis para salvar a Pátria muito embora, pouco ou nada exista para além das sua próprias pálidas imagens.
Num partido de todos não pode haver prima-donas.
Apoiado!
Espero bem que que o 'sentido' racional do M.Araújo, tenha eco no 'sentido'empedernido dos sitacionistas de...hoje.
É um bom começo para a nova...era.
Tem de acabar as benesses para os filhos,sobrinhos e enteados.
Ou há moralidade ou, comem todos.
ressalvo:-sitacionistas para: os sitaciunalistas...
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