(JN) 22.07.09
Há quem esteja convencido de que Portugal não existe, que o que existe de há uns tempos para cá é uma coisa, como O'Neill diria, em forma de assim mais eólicas, centrais solares, Plano Tecnológico, Novas Oportunidades e uma falta de pudor maior que o défice público.
O Governo do mesmo partido que ainda há pouco fazia prova de vida socialista anunciando para a próxima legislatura, se Deus quiser, o casamento homossexual contra o qual uns meses antes votara, proíbe agora os homossexuais de… darem sangue.
A crer no Governo, estaria "cientificamente provado" que os homossexuais homens têm comportamentos de risco, coisa que os heterossexuais e as lésbicas - também deve estar cientificamente provado - não têm.
Bem podem o bom senso, a Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida e a Amnistia Internacional, falar de disparate e de discriminação e os números provar que 57,6% dos novos casos de SIDA em Portugal são de heterossexuais e só 16,8% de homossexuais.
Além de nas energias renováveis, o país, ou lá o que é, faz questão de estar à frente do seu tempo e do Mundo também nas discriminações renováveis.
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