sexta-feira, 2 de maio de 2008

"A Brasileira" também se vai? Resiste? Vence?



Se a Câmara fala pela voz de um chefe de gabinete estamos conversados. Claro que é um assunto que tem a ver com a Câmara. A "Brasileira" voltou quando houve uma expectativa de retoma da vitalidade na Baixa que morreu, entretanto, com os anos de desertificação e desastre progressivos da Baixa, que têm sido os de Rio e do seu fiel chefe de gabinete, Manuel teixeira especialista em propaganda entre outras actividades. Como se pode acreditar que Rio se mexe no sentido positivo, se ele tudo faz para aliviar a Câmara de tudo o que seja público? A crise da "Brasileira", mesmo sem se conhecer detalhes, é a crise da baixa, é o falhanço das políticas de Rio e da compincha (ou ex-compincha) Laura Rodrigues. O Porto, para começar, precisa de uma revolução política e em força no ano que vem se não puder ser antes...


(Portugal Diário) 2.05.2008 O gerente e os trabalhadores do restaurante e café «A Brasileira», no Porto, admitem voltar a barricar-se, terça-feira, no interior do estabelecimento caso a providência cautelar entregue esta sexta-feira em tribunal para evitar o seu encerramento não surta efeito, noticia a agência Lusa.
Com a providência cautelar, o gerente Jorge Rocha tenta contrariar a ordem de encerramento do espaço emitida pelo BPI, que pretende tomar posse do edifício onde «A Brasileira» está instalada por dívidas do proprietário ao banco, que lhe comprou o imóvel em hasta pública.
Depois do solicitador de execução ter tentado, na passada terça-feira de manhã, encerrar o estabelecimento acompanhado pela PSP, Jorge Rocha conseguiu adiar o fecho até à próxima terça-feira, por já ter centenas de reservas para o fim-de-semana prolongado.
Entretanto, e até ser alcançado este acordo, gerente e trabalhadores d'«A Brasileira» estiveram barricados no interior do café/restaurante durante mais de 12 horas.
Segundo adiantou, esta sexta-feira, Jorge Rocha à Lusa, este cenário poderá a repetir-se terça-feira, caso a providência cautelar entregue pelos seus advogados em tribunal não seja suficiente para travar o anunciado encerramento.
«Temos o apoio da Câmara do Porto, da Associação de Comerciantes do Porto (ACP) e de diversas figuras públicas da cidade», afirmou, revelando estar em preparação um abaixo-assinado para travar o fecho do estabelecimento.
De acordo com o gerente, a presidente da ACP, Laura Rodrigues, terá já falado com o chefe de gabinete da presidência da Câmara do Porto, Manuel Teixeira, que terá dito que «iria fazer todos os possíveis para evitar o encerramento» d'«A Brasileira».
Determinado em recuperar um dos mais emblemáticos cafés da baixa portuense, que se encontrava em degradação há já uma década, Jorge Rocha diz ter investido, há cinco anos, 1,5 milhões de euros em obras de recuperação d'«A Brasileira».
Um investimento de que diz começar a arrepender-se, apesar de «confiar na justiça» e de acreditar que «vai ser reposta a verdade».
«Se nos encerrarem teremos que encontrar os mecanismos necessários para voltar a abrir», afirmou, recordando estarem em causa 20 postos de trabalho.

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