Por Pedro Baptista 8.5.2008
Pode dizer-se que estava ou não estava à espera de uma vaga de fundo que o apoiasse.
A verdade é que, Luís Filipe Menezes, ao bater com a porta depois de durante seis meses a fio ser mordido pelos seus pares, deu mostras de um já pouco habitual desapego ao poder, tendo-se em conta sobretudo o longo combate que travou para ascender à presidência do PSD. É por isso que, com o seu acto, Meneses ganhou credibilidade política. E é por isso também que as suas palavras ganharam maior peso moral.
Ora quando Menezes já se tinha demitido e remetido ao silêncio, Rui Rio, que durante todo o seu consulado, por todas as formas, o apedrejou sempre escondendo a mão, e o esfaqueou, colocando-se piedosamente em posição de prece aos céus como a mais inocente das criancinhas que Herodes perseguiu, achou ser o momento de descer a terreiro e desferir sobre o inimigo – embora companheiro de Partido – um ataque feroz e soez numa entrevista ao JN. Nada, no mundo do PSD, tinha sido pior do que Menezes!
É normal que Menezes se tenha retirado do silêncio para responder: das suas palavras retivemos a mais sonante, a de que o carácter de Rui Rio tem a dimensão da sua obra na Câmara Municipal do Porto. Ou seja é zero.
Claro que o carácter do Sr. Rio pouco nos interessa, até porque não somos seu companheiro de partido. Mas já a avaliação do até há pouco presidente do PSD, colega autarca da margem esquerda à frente da Câmara de Gaia, e seu companheiro de partido é por demais significativa. Não é uma avaliação de um oposicionista socialista, comunista ou bloquista. É a do Dr. Menezes, um dirigente por demais identificado como a personalidade laranja, apoiado pela esmagadora maioria dos militantes do PSD da região, que considera que a obra de sete anos do Dr. Rio à frente da Câmara do Porto tem sido absolutamente nula.
Sendo certo que há novidade positivas na cidade do Porto e é com muito gosto que as assinalámos. Uma delas é a de, ao cabo de anos de porfiados trabalhos, começa-se a sentir a despoluição das praias do Porto ou seja da Foz e de Nevogilde. A cidade está prestes a voltar a ter praias e areias limpas e a começar a ostentar as suas primeiras bandeiras azuis. Não deixa é de ser significativo, que o homem que esteve à frente desta fase final, mas decisiva, dos trabalhos, tenha vindo exactamente de Vila Nova de Gaia onde se tinha notabilizado por um trabalho semelhante encomendado pelo Dr. Menezes.
Parece mesmo que as únicas coisas de jeito que o Dr. Rio faz é aquilo em que segue o que o Dr. Meneses já fez.
De resto que se entendam. Ao contrário de outros que gostam de ruídos, nós desejamos que o PSD saia depressa da crise, se estabilize e seja uma boa oposição. Só há bom governo com boa oposição. Somos dos que queremos ganhar por mérito próprio e não por demérito do adversário. Só assim se serve o país, as pessoas, que é afinal a única coisa que interesse em política decente.
Ora quando Menezes já se tinha demitido e remetido ao silêncio, Rui Rio, que durante todo o seu consulado, por todas as formas, o apedrejou sempre escondendo a mão, e o esfaqueou, colocando-se piedosamente em posição de prece aos céus como a mais inocente das criancinhas que Herodes perseguiu, achou ser o momento de descer a terreiro e desferir sobre o inimigo – embora companheiro de Partido – um ataque feroz e soez numa entrevista ao JN. Nada, no mundo do PSD, tinha sido pior do que Menezes!
É normal que Menezes se tenha retirado do silêncio para responder: das suas palavras retivemos a mais sonante, a de que o carácter de Rui Rio tem a dimensão da sua obra na Câmara Municipal do Porto. Ou seja é zero.
Claro que o carácter do Sr. Rio pouco nos interessa, até porque não somos seu companheiro de partido. Mas já a avaliação do até há pouco presidente do PSD, colega autarca da margem esquerda à frente da Câmara de Gaia, e seu companheiro de partido é por demais significativa. Não é uma avaliação de um oposicionista socialista, comunista ou bloquista. É a do Dr. Menezes, um dirigente por demais identificado como a personalidade laranja, apoiado pela esmagadora maioria dos militantes do PSD da região, que considera que a obra de sete anos do Dr. Rio à frente da Câmara do Porto tem sido absolutamente nula.
Sendo certo que há novidade positivas na cidade do Porto e é com muito gosto que as assinalámos. Uma delas é a de, ao cabo de anos de porfiados trabalhos, começa-se a sentir a despoluição das praias do Porto ou seja da Foz e de Nevogilde. A cidade está prestes a voltar a ter praias e areias limpas e a começar a ostentar as suas primeiras bandeiras azuis. Não deixa é de ser significativo, que o homem que esteve à frente desta fase final, mas decisiva, dos trabalhos, tenha vindo exactamente de Vila Nova de Gaia onde se tinha notabilizado por um trabalho semelhante encomendado pelo Dr. Menezes.
Parece mesmo que as únicas coisas de jeito que o Dr. Rio faz é aquilo em que segue o que o Dr. Meneses já fez.
De resto que se entendam. Ao contrário de outros que gostam de ruídos, nós desejamos que o PSD saia depressa da crise, se estabilize e seja uma boa oposição. Só há bom governo com boa oposição. Somos dos que queremos ganhar por mérito próprio e não por demérito do adversário. Só assim se serve o país, as pessoas, que é afinal a única coisa que interesse em política decente.
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