sábado, 3 de maio de 2008

Presidência da República à portuguesa

Isto de ser PR, nesta país, é uma maravilha. Mandam-se umas bocas de cima da burra sobre as banalidades mais óbvias ou imaginárias, sacode-se a água do capote, lavam-se as mãos e ala que são horas da Santa Trincadeira! Há uns tempos era a desertificação do interior que preocupava Sua Excelência, ele que rasgou um capítulo inteiro da Constituição em 1993 - o da regionalização, sendo um dos fautores da situação actual; há dias era a retorno do défice que agitava as superiores preocupações de Sua Excelência , como se não tivesse sido ele o pai do Monstro, a avantesma criada entre 1991 e 1995, mandato em que, o sucesso caiu, e surgiu uma economia arruinada e estagnada que o levou à perda de eleições. Agora é a criminalidade violenta que o preocupa, como se não preocupasse qualquer português, mas em relação a seja o que for de concreto nada, tenhamos confiança e fé. Paga-se um salário de topo a um PR e larga comitiva belenense para quê? Se é para isto, é muito pouco, aliás é nada. E ninguém abre boca? Cronistas, analistas, politologistas, opinionistas, deputados de esquerda? É proibido? Ou quantas tetas tem a mama de Belém? Vamos lá a ver se arranjamos um processo ao blogue! Ou talvez um encerramento! Ou uma passagem á clandestinidade. Isto precisa de animação. Já agora a próxima dica de rotina belenense podia ser: "PR preocupado com falta de independência e liberdade dos jornalistas nas condições de precaridade que imperam na imprensa portuguesa". Oh és! Pagava para ler! As dicas têm mesmo de ser banais, de xaxa, grau zero. Como podia ser de outro modo? A que distância se encontra da democracia, a nossa democracia?
(Público) 03.05.2008 - 15h33 Lusa
O Presidente da República, Cavaco Silva, manifestou-se hoje preocupado com a criminalidade violenta em Portugal, tal como o comandante-geral da GNR e o Governo, mas apelou aos portugueses para que confiem nas forças de segurança."Com certeza que me preocupa [a criminalidade violenta], como também preocupa ao comandante-geral da GNR e ao Governo. A todos nós preocupa-nos alguma insegurança", disse Cavaco Silva.O chefe de Estado adiantou que a resposta ao "sentimento de insegurança" - com que as pessoas ficam pela comunicação social, disse - é "o profissionalismo das forças de segurança: GNR e PSP", pedindo o apoio da população às polícias. Cavaco Silva considera que as forças de segurança têm que saber que "os portugueses estão com eles quando avançam para missões que são muito difíceis e que põem em risco a sua própria vida".O chefe de Estado, que hoje presidiu na Praça do Império, em Lisboa, às comemorações do 97º aniversário da GNR e à inauguração do monumento ao esforço do militar da Guarda, em Queluz, sublinhou que as forças de segurança "merecem a homenagem" de todos os portugueses, tendo em conta que "velam todos os dias pela segurança". Em dia de aniversário da GNR, Cavaco Silva manifestou o "grande apreço pelo trabalho que tem sido desenvolvido" pela Guarda, ao mesmo tempo que se congratulou com as missões em Timor-Leste e na Bósnia, "projectando com grande profissionalismo o nome de Portugal". "Presto a minha homenagem às mulheres e homens civis e militares que serviram e servem a Guarda. Eu penso que é uma justa homenagem e isso será reconhecido pelos portugueses", acrescentou.

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