domingo, 11 de maio de 2008

Hoje no "O Primeiro de Janeiro"


Pedro Baptista candidato à liderança da distrital do PS/Porto
Contra o centralismo
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(PJ) Ana Caridade 11.05.2008

Pedro Baptista apresentou a sua candidatura a líder da distrital do PS/Porto e diz que se for eleito vai fazer da regionalização a sua “batalha”. O socialista teceu críticas à actual liderança, acusando a equipa de Renato Sampaio de “apatia”. No dia da apresentação da sua candidatura à presidência da distrital do PS/Porto, Pedro Baptista teceu criticas às políticas centralista do governo e à “apatia” da actual liderança da distrital encabeçada por Renato Sampaio. “É uma vergonha aquilo que se passa actualmente. Se alguém se dirigir à federação do Porto vai constatar que quer o presidente quer os secretários passam a semana toda em Lisboa”. Pedro Baptista disse que se vive um clima de “apatia” e que, se for eleito, não se vai poupar a esforços para se fazer ouvir. “Garanto que se for preciso falo mais alto, mas acredito piamente que não vai ser necessário”. O candidato a líder da distrital falava durante a inauguração da sua sede de campanha na presença de vários apoiantes e não se escudou a criticar o “vazio que a câmara do Porto representa”. “A câmara é o buraco do donuts. É um vazio. É um nada”. Por isso, afirmou, “as federações distritais têm um papel muito importante no que diz respeito às políticas regionais”. Isto porque “não existe no nosso País nenhum órgão politico-administrativo que se faça ouvir em Lisboa”. Pedro Baptista disse que vai fazer da regionalização a sua batalha porque “é preciso enfrentar o actual centralismo”. “É urgente que o País tenha diversos centros de desenvolvimento que promovam a competitividade”, referiu o socialista, acrescentando que “o centralismo é a principal razão das dificuldades económicas que Portugal atravessa há largos anos”. Demonstrando que o Porto é desfavorecido em relação à capital, Pedro Baptista realçou o facto de “35 por cento do investimento público concentra-se em Lisboa, enquanto que apenas 6,5 por cento é destinado ao Porto”.

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A saber...
Reorganização do PSPedro Baptista afirmou ontem a necessidade de unir o PS do distrito do Porto uma vez que, segundo o candidato, “há concelhos onde o PS está completamente desagrupado”. “Vamos querer um Partido Socialista reorganizado e com nova dinâmica”, disse. Uma das medidas que acha “da maior urgência” para levar a cabo essa reorganização é a promoção do “policentrismo”. “Queremos estar cada vez mais perto dos nossos militantes, do nosso eleitorado e do cidadão em geral e, para isso, temos que ter, também nós, um partido descentralizado”, rematou o candidato a líder da distrital do Porto.

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