Não era este aeroporto que era para ir ao ar? Ou começa-se a ganhar juízo e a perceber que a aviação está em fase de estagnação e será deitar dinheiro "fora" o investimento nacional no novo aeroporto de Lisboa, inteiramente desinserido das realidades, avivadas pela alta dos combustíveis? Fora entre aspas, porque o dinheiro na rua não fica.
Para não comentar o facto do Estado não se sentir capaz de enfrentar um potencial movimento mais ou menos caótico de camionistas... Faz lembrar a dinamitação da antena da RR pelo VI Governo provisório, já lá vão 32 anos...
17h37m (JN) Em Linha 19.06.08
O ministro Mário Lino admitiu hoje que o Governo está a estudar a possibilidade de construir um "pipe-line" para abastecer directamente o Aeroporto da Portela, evitando que fique dependente do transporte rodoviário de mercadorias.
"A construção de um gasoduto é uma das medidas" que está a ser equacionada pelo Governo, declarou no final do Conselho de Ministros. Segundo Mário Lino, neste momento, "há já contactos com o Ministério das Economia para que se encontrem algumas medidas que se justifiquem ainda fazer [no Aeroporto da Portela], apesar de estar em curso um projecto de alteração da localização do Aeroporto Internacional de Lisboa".
Mário Lino referiu-se depois indirectamente aos recentes bloqueios feitos pelas empresas de transporte rodoviário de mercadorias e que colocaram em risco o abastecimento de combustíveis ao Aeroporto da Portela.
"O aeroporto tem de estar mais bem preparado para fazer face a situações como as que aconteceram nos passados dias 09, 10 e 11 deste mês. O gasoduto é uma dessas medidas", disse.
O ministro Mário Lino admitiu hoje que o Governo está a estudar a possibilidade de construir um "pipe-line" para abastecer directamente o Aeroporto da Portela, evitando que fique dependente do transporte rodoviário de mercadorias.
"A construção de um gasoduto é uma das medidas" que está a ser equacionada pelo Governo, declarou no final do Conselho de Ministros. Segundo Mário Lino, neste momento, "há já contactos com o Ministério das Economia para que se encontrem algumas medidas que se justifiquem ainda fazer [no Aeroporto da Portela], apesar de estar em curso um projecto de alteração da localização do Aeroporto Internacional de Lisboa".
Mário Lino referiu-se depois indirectamente aos recentes bloqueios feitos pelas empresas de transporte rodoviário de mercadorias e que colocaram em risco o abastecimento de combustíveis ao Aeroporto da Portela.
"O aeroporto tem de estar mais bem preparado para fazer face a situações como as que aconteceram nos passados dias 09, 10 e 11 deste mês. O gasoduto é uma dessas medidas", disse.
1 comentário:
Acho isto um brincadeira!
Quer dizer: o Ministro quer fazer o pipe-line para evitar o bloqueio que os camionistas conseguiram. Todos sabemos qu foi esse aspecto que o motivou, não o aspecto de tirar camiões das estradas.
Acho que é uma medida interessante do ponto de vista do planeamento dos transportes. Eu não me ficava por aí, idealmente faria uma rede de distribuição de gasolina para os maiores centros de consumo. Nomeadamente, ao longo da costa. Assim os camiões de gasonila não teriam que fazer tantos kilometros para abastecer tantas bombas de gasolina. Essa sim, seria um projecto a pensar no povo.
Sinto-me agredido pelo governo nesta sua medida. Pois vejo que se preocupa mais em se fortificar contra nós, o povo. Tornar-se invencível. Penso que isso é um mau princípio, não?
Depois há o ponto de o aeroporto da Porto ter já os dias contados. Eu pergunto-me: Se o caso tivesse sido no Porto, será que o ministro se iria sequer preocupar? Cada vez acredito menos.
Quer me parecer que o governo ficou assutado com o bloqueio dos camionistas - talvez o bloqueio que maior efeito provocou - e que ao sentir a sua "vida" ameaçada pela falta de alimentos, combustivel e aviões em Lisboa decide de um dia para outro fazer um pipe-line. Sublinho, não por razões de economia de transporte, mas por razões de protecção. Se fosse no Porto, não faria nada, sabem porquê? Porque o governo não estaria ameaçado.
Faz-me sentir triste ao ver que para umas coisas o governo mexa montanhas para conseguir e que para outras faça de tudo para atrasar os processos (ex.: Metro do Porto).
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