(JN) 29.07.08
O presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses afirmou esta segunda-feira que em Portugal os grandes casos de corrupção "não chegam efectivamente a julgamento" e defendeu que o "melhor remédio" contra a corrupção é "a prevenção".
Falando a título pessoal sobre as recentes declarações de João Cravinho, de que a grande corrupção de Estado e política está a aumentar, António Martins referiu não ter "dados suficientes para se pronunciar" sobre o fenómeno.
Mas admitiu que quem conhece ou "anda nos circuitos económicos e dos concursos públicos" tem essa "percepção", sublinhando que todas as pessoas, incluindo as que "estão dentro do sistema judicial", constatam que "grandes casos de corrupção não chegam efectivamente a julgamento. Se daqui partíssemos para a ideia de que não existia corrupção era óptimo, mas intuitivamente não parece ser essa a realidade".
António Martins recordou que, ao nível dos países europeus, Portugal não surge bem cotado nos estudos internacionais e, se eles indicam um certo nível de corrupção na sociedade portuguesa e ela "não é visível nos casos que chegam a julgamento, então é porque não está a ser feito tudo o que devia ser feito" para enfrentar o problema, sendo "certo que o melhor remédio é a prevenção".
O presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses afirmou esta segunda-feira que em Portugal os grandes casos de corrupção "não chegam efectivamente a julgamento" e defendeu que o "melhor remédio" contra a corrupção é "a prevenção".
Falando a título pessoal sobre as recentes declarações de João Cravinho, de que a grande corrupção de Estado e política está a aumentar, António Martins referiu não ter "dados suficientes para se pronunciar" sobre o fenómeno.
Mas admitiu que quem conhece ou "anda nos circuitos económicos e dos concursos públicos" tem essa "percepção", sublinhando que todas as pessoas, incluindo as que "estão dentro do sistema judicial", constatam que "grandes casos de corrupção não chegam efectivamente a julgamento. Se daqui partíssemos para a ideia de que não existia corrupção era óptimo, mas intuitivamente não parece ser essa a realidade".
António Martins recordou que, ao nível dos países europeus, Portugal não surge bem cotado nos estudos internacionais e, se eles indicam um certo nível de corrupção na sociedade portuguesa e ela "não é visível nos casos que chegam a julgamento, então é porque não está a ser feito tudo o que devia ser feito" para enfrentar o problema, sendo "certo que o melhor remédio é a prevenção".
Sem comentários:
Enviar um comentário