Os moradores do bairro do Aleixo, Porto, cujas cinco torres Rui Rio pretende demolir, vão apresentar uma providência cautelar, esta semana, para suspender o processo.
"Vai ser de certeza ainda esta semana", disse à Lusa o advogado Tiago Machado que representa a maioria dos moradores. O causídico acrescentou que a medida pretende "defender os direitos das pessoas que querem continuar a morar no bairro, muitas há mais de 30 anos".
"O que a câmara quer é deslocalizar as pessoas, retirá-las das suas casas e mandá-las para outras zonas da cidade que ainda não se sabe quais são", disse.
O advogado referiu ainda que a providência cautelar pretende suspender este processo para obrigar o executivo municipal a reunir-se com os moradores para se encontrar uma solução de consenso".
"Numa situação como esta há que falar com as pessoas não se podem tomar decisões unilaterais", frisou.
O advogado disse-se "consciente" de que há moradores que querem sair do bairro mas sustentou que "a maioria pretende ficar".
A Câmara do Porto está a analisar um plano de requalificação do bairro do Aleixo, que prevê a criação de um fundo de investimento imobiliário com parceiros privados para o aproveitamento daquele terreno sobranceiro ao rio Douro.
O plano, apresentado por Rui Rio em meados de Julho, tem a aprovação assegurada pelos votos da maioria PSD/CDS no executivo municipal, mas o vereador comunista, Rui Sá, pretende apresentar uma proposta alternativa que mantenha os moradores no bairro, apesar de também admitir a demolição das actuais torres.
Tiago Machado criticou ainda o contingente policial que está visível nas imediações da autarquia "por não ser necessário".
Segundo a Lusa constatou no local encontram-se visíveis cerca de duas dezenas de agentes da PSP, Polícia Municipal e Divisão de Trânsito.
"Vai ser de certeza ainda esta semana", disse à Lusa o advogado Tiago Machado que representa a maioria dos moradores. O causídico acrescentou que a medida pretende "defender os direitos das pessoas que querem continuar a morar no bairro, muitas há mais de 30 anos".
"O que a câmara quer é deslocalizar as pessoas, retirá-las das suas casas e mandá-las para outras zonas da cidade que ainda não se sabe quais são", disse.
O advogado referiu ainda que a providência cautelar pretende suspender este processo para obrigar o executivo municipal a reunir-se com os moradores para se encontrar uma solução de consenso".
"Numa situação como esta há que falar com as pessoas não se podem tomar decisões unilaterais", frisou.
O advogado disse-se "consciente" de que há moradores que querem sair do bairro mas sustentou que "a maioria pretende ficar".
A Câmara do Porto está a analisar um plano de requalificação do bairro do Aleixo, que prevê a criação de um fundo de investimento imobiliário com parceiros privados para o aproveitamento daquele terreno sobranceiro ao rio Douro.
O plano, apresentado por Rui Rio em meados de Julho, tem a aprovação assegurada pelos votos da maioria PSD/CDS no executivo municipal, mas o vereador comunista, Rui Sá, pretende apresentar uma proposta alternativa que mantenha os moradores no bairro, apesar de também admitir a demolição das actuais torres.
Tiago Machado criticou ainda o contingente policial que está visível nas imediações da autarquia "por não ser necessário".
Segundo a Lusa constatou no local encontram-se visíveis cerca de duas dezenas de agentes da PSP, Polícia Municipal e Divisão de Trânsito.
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