Ver a nossa posição, tomada quinta-feira passada, dia 17. É tudo muito lindo, está tudo muito bem, mas o realojamento é para se fazer nos mesmos terrenos, pois a segunda geração, tal como a terceira, já são dali oriundos e têm o mesmo direito a sua paisagem que os que querem andares de luxo cvom vista para a foz do rio. Sabemos que tal pode estar a estragar a negociata mas não estamos cá para as negociatas antes pelo contrário. O que não quer dizer que quem quer sair não possa sair e que não possa entrar habitação que gira mais diversidade e riqueza social, sobretudo no que possa ter incidência educativa e promoção social. Nunca percebemos qual a ideia de retirar equipamentos sociais como a escola primária do Bairro: não passa de uma desistência, de uma solução fácil, facilitista. Não é a mesma coisa que engendrara um exame de matemática para ter sucesso a "ferros" mas sem glória. Também, entendemos que os traficantes devem ser banidos da habitação social, mas é preciso provar, nos termos do Estado de Direito, que o são, não basta uma queixinha à moda da PIDE, pois isso era nos tempos da PIDE.
(JN) Em Linha 11h05m
Um grupo de cerca de meia centena de moradores do bairro do Aleixo está a manifestar-se frente à câmara do Porto, enquanto no interior o executivo decide, em sessão privada, o projecto de requalificação do barro.
Os manifestantes empunham cartazes onde se lê "Rio exterminador social", "Rio igual a Bin Laden" e "Cansados de ser discriminados". O grupo, muito barulhento, grita muitas palavras de ordem, nomeadamente "Aleixo unido jamais será vencido" e "Rui Rio cabrão, só vês o cifrão".
Em declarações aos jornalistas, a presidente da Associação de Promoção Social da População do Bairro do Aleixo (APSBA), Rosa Teixeira, disse esperar que o presidente da Câmara receba os representantes daquela estrutura.
A dirigente associativa contesta a anunciada demolição do bairro e realojamento dos 1.300 moradores noutros locais, em parceria com privados.
"O dinheiro que ele vai receber do terreno chega para construir casas para quem queira ali ficar", disse.
"Ele não pode pagar as dúvidas da Câmara do Porto com o dinheiro do Aleixo", acrescentou.
Rosa Teixeira afirmou também que se Rui Rio não receber representantes dos moradores, a APSBA vai tentar travar o processo com uma providência cautelar e "fazer tudo o que for preciso para defender os interesses dos moradores".
A Câmara do Porto está a analisar um plano de requalificação do Bairro do Aleixo, que prevê a criação de um fundo de investimento imobiliário com parceiros privados para o aproveitamento daquele terreno sobranceiro ao rio Douro.
O plano, apresentado por Rui Rio em meados de Julho, tem a aprovação assegurada pelos votos da maioria PSD/CDS no executivo municipal, mas o vereador comunista, Rui Sá, pretende apresentar uma proposta alternativa que mantenha os moradores no bairro, apesar de também admitir a demolição das actuais torres.
Numa reacção inicial à proposta da autarquia, Rui Sá tinha considerado "preocupante" que se entenda que "os moradores dos bairros sociais não têm direito a viver nas encostas sobre o Douro", numa alusão à localização do bairro.
Esta proposta do vereador comunista é semelhante à que o anterior presidente socialista da autarquia, Nuno Cardoso, fez em 2001 e que também defendia a demolição das cinco torres e a manutenção dos moradores no bairro, a par da construção de habitação privada.
Um grupo de cerca de meia centena de moradores do bairro do Aleixo está a manifestar-se frente à câmara do Porto, enquanto no interior o executivo decide, em sessão privada, o projecto de requalificação do barro.
Os manifestantes empunham cartazes onde se lê "Rio exterminador social", "Rio igual a Bin Laden" e "Cansados de ser discriminados". O grupo, muito barulhento, grita muitas palavras de ordem, nomeadamente "Aleixo unido jamais será vencido" e "Rui Rio cabrão, só vês o cifrão".
Em declarações aos jornalistas, a presidente da Associação de Promoção Social da População do Bairro do Aleixo (APSBA), Rosa Teixeira, disse esperar que o presidente da Câmara receba os representantes daquela estrutura.
A dirigente associativa contesta a anunciada demolição do bairro e realojamento dos 1.300 moradores noutros locais, em parceria com privados.
"O dinheiro que ele vai receber do terreno chega para construir casas para quem queira ali ficar", disse.
"Ele não pode pagar as dúvidas da Câmara do Porto com o dinheiro do Aleixo", acrescentou.
Rosa Teixeira afirmou também que se Rui Rio não receber representantes dos moradores, a APSBA vai tentar travar o processo com uma providência cautelar e "fazer tudo o que for preciso para defender os interesses dos moradores".
A Câmara do Porto está a analisar um plano de requalificação do Bairro do Aleixo, que prevê a criação de um fundo de investimento imobiliário com parceiros privados para o aproveitamento daquele terreno sobranceiro ao rio Douro.
O plano, apresentado por Rui Rio em meados de Julho, tem a aprovação assegurada pelos votos da maioria PSD/CDS no executivo municipal, mas o vereador comunista, Rui Sá, pretende apresentar uma proposta alternativa que mantenha os moradores no bairro, apesar de também admitir a demolição das actuais torres.
Numa reacção inicial à proposta da autarquia, Rui Sá tinha considerado "preocupante" que se entenda que "os moradores dos bairros sociais não têm direito a viver nas encostas sobre o Douro", numa alusão à localização do bairro.
Esta proposta do vereador comunista é semelhante à que o anterior presidente socialista da autarquia, Nuno Cardoso, fez em 2001 e que também defendia a demolição das cinco torres e a manutenção dos moradores no bairro, a par da construção de habitação privada.
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