(Pedro Baptista, Rádio Festival, quinta-feira, dia 31.07.08, 8 horas)
Vamos entrar no mês de Agosto, o mais apetecido para o veraneio, pela generalidade das pessoas. Estando a maioria dos habitantes da Área Metropolitana do Porto impedida de viajar para outras paragens, pelos baixos rendimentos que vêm da situação económica e social da região, acalentou-se, este ano, a esperança de podermos voltar a banhos nas nossas praias nortenhas, mormente nas praias do Porto.
Afinal por que raio hão-de ser unicamente as praias a norte do Douro a estarem impróprias? Se isso, por força dos muitos investimentos na despoluição e nos saneamentos, não acontece em mais parte nenhuma?
É que também o Instituto Nacional de Estatística, agora sediado unicamente em Lisboa, acaba de fornecer números que nos coloca, ao Norte, como a região onde o PIB por pessoa mais caiu nos últimos dez anos e onde a taxa de crescimento do rendimento disponível teve um crescimento mais baixo. O que quer dizer que o nortenho é neste momento não só o mais pobre do país, como também aquele que mais empobrece individualmente e no conjunto regional.
O engraçado – engraçado que não tem piada nenhuma – é que o empobrecimento do Norte, e a sua queda abrupta económica e social dos últimos anos, está na razão directa da crise económica do país, é mesmo a sua causa mais directa, situação que continuará a agravar-se se não ocorrerem grandes mudanças na gestão política, administrativa e económica do país, com o fim do mais que falhado modelo centralista e a opção pela regionalização.
Talvez nessa altura voltemos a ter as praias limpas. E não tenhamos de assistir à cena ridícula, para não dizer cena macaca, de encher as caixas do correio da cidade do Porto com propaganda municipal a uma bandeira azul que vai estar hasteada um mês para ser arriada logo a seguir por indecente e má figura.
Indecente e má figura do presidente da Câmara, o Dr. Rui Rio, bem entendido, que com este espectáculo triste mostrou bem o que vale como presidente da Câmara do Porto.
É ele também um dos principais responsáveis pela situação em que nos encontramos. Não tanto pelo estado das praias, mas pelo estado do Norte, conhecendo-se a importância da política da Câmara do Porto para o desenvolvimento de todo o Norte.
Afinal por que raio hão-de ser unicamente as praias a norte do Douro a estarem impróprias? Se isso, por força dos muitos investimentos na despoluição e nos saneamentos, não acontece em mais parte nenhuma?
É que também o Instituto Nacional de Estatística, agora sediado unicamente em Lisboa, acaba de fornecer números que nos coloca, ao Norte, como a região onde o PIB por pessoa mais caiu nos últimos dez anos e onde a taxa de crescimento do rendimento disponível teve um crescimento mais baixo. O que quer dizer que o nortenho é neste momento não só o mais pobre do país, como também aquele que mais empobrece individualmente e no conjunto regional.
O engraçado – engraçado que não tem piada nenhuma – é que o empobrecimento do Norte, e a sua queda abrupta económica e social dos últimos anos, está na razão directa da crise económica do país, é mesmo a sua causa mais directa, situação que continuará a agravar-se se não ocorrerem grandes mudanças na gestão política, administrativa e económica do país, com o fim do mais que falhado modelo centralista e a opção pela regionalização.
Talvez nessa altura voltemos a ter as praias limpas. E não tenhamos de assistir à cena ridícula, para não dizer cena macaca, de encher as caixas do correio da cidade do Porto com propaganda municipal a uma bandeira azul que vai estar hasteada um mês para ser arriada logo a seguir por indecente e má figura.
Indecente e má figura do presidente da Câmara, o Dr. Rui Rio, bem entendido, que com este espectáculo triste mostrou bem o que vale como presidente da Câmara do Porto.
É ele também um dos principais responsáveis pela situação em que nos encontramos. Não tanto pelo estado das praias, mas pelo estado do Norte, conhecendo-se a importância da política da Câmara do Porto para o desenvolvimento de todo o Norte.
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