Costuma dizer-se que mais vale tarde do que nunca, sobretudo quando estamos mais habituados ao nunca do que ao tarde.
É o caso de alguns tímidos projectos que a Câmara do Porto, depois de muito pressionada pelos vereadores socialistas, sobretudo por Francisco Assis, acaba de apresentar, logo responsabilizando o governo pelo seu financiamento.
Assim é com a ideia de requalificação da Frente Ribeirinha portuense, tal como é com o caso do hoje anunciado Oceanário, a ser instalado no topo Noroeste do Parque da Cidade. Para ambas as ideias, que, infelizmente, ainda não serão projectos, a Câmara fez questão de sublinhar que só teriam viabilidade na medida em que tivessem financiamento dos fundos europeus. Nada mais lógico nem mais sabido. Por isso, o primeiro vereador socialista na Câmara apoiou integralmente a reivindicação de Rio, até porque estes projectos, ou ainda apenas ideias, como já foi dito, resultam da pressão socialista ao acusar a Câmara de não apresentar iniciativas que aproveitem os fundos europeus e assim malbaratar os recursos a que o Porto tem direito, mantendo-o na estagnação.
Sendo também claro que sem a apresentação de ideias ou projectos ninguém se pode queixar de tratamento menos adequado por parte das entidades a quem compete o financiamento.
Por isso este é um momento que merece a maior atenção. Primeiro, porque Rio, pressionado, lá vai avançando com alguma coisa, talvez por entrar no último ano de mandato e as eleições estarem próximas. Em segundo lugar, porque o PS na Câmara apoia, e bem, as reivindicações de financiamento, constituindo-se uma espécie de bloco regional que só pode ser benéfico para a região. Terceiro, porque o Porto não pode ser menos bem tratado do que Lisboa, para cuja frente ribeirinha o governo dispôs da módica quantia de 400 milhões de euros. Finalmente, porque uma grande quantidade dos fundos pertencentes à Região Norte foram desviados para Lisboa a pretexto de que, seria a partir de lá que funcionaria um tal efeito de difusão que todos sabemos ser, entre nós, apenas um efeito de aspiração, altamente nocivo para o desenvolvimento do todo nacional e sobretudo do norte.
Mas é um momento alto da política portuense, o facto de se fazer uma espécie de bloco de interesses regional, para servir a cidade.
Veremos se tanto a Câmara a apresentar projectos, como o governo a financiá-los, se mostram à altura das suas responsabilidades.
É o caso de alguns tímidos projectos que a Câmara do Porto, depois de muito pressionada pelos vereadores socialistas, sobretudo por Francisco Assis, acaba de apresentar, logo responsabilizando o governo pelo seu financiamento.
Assim é com a ideia de requalificação da Frente Ribeirinha portuense, tal como é com o caso do hoje anunciado Oceanário, a ser instalado no topo Noroeste do Parque da Cidade. Para ambas as ideias, que, infelizmente, ainda não serão projectos, a Câmara fez questão de sublinhar que só teriam viabilidade na medida em que tivessem financiamento dos fundos europeus. Nada mais lógico nem mais sabido. Por isso, o primeiro vereador socialista na Câmara apoiou integralmente a reivindicação de Rio, até porque estes projectos, ou ainda apenas ideias, como já foi dito, resultam da pressão socialista ao acusar a Câmara de não apresentar iniciativas que aproveitem os fundos europeus e assim malbaratar os recursos a que o Porto tem direito, mantendo-o na estagnação.
Sendo também claro que sem a apresentação de ideias ou projectos ninguém se pode queixar de tratamento menos adequado por parte das entidades a quem compete o financiamento.
Por isso este é um momento que merece a maior atenção. Primeiro, porque Rio, pressionado, lá vai avançando com alguma coisa, talvez por entrar no último ano de mandato e as eleições estarem próximas. Em segundo lugar, porque o PS na Câmara apoia, e bem, as reivindicações de financiamento, constituindo-se uma espécie de bloco regional que só pode ser benéfico para a região. Terceiro, porque o Porto não pode ser menos bem tratado do que Lisboa, para cuja frente ribeirinha o governo dispôs da módica quantia de 400 milhões de euros. Finalmente, porque uma grande quantidade dos fundos pertencentes à Região Norte foram desviados para Lisboa a pretexto de que, seria a partir de lá que funcionaria um tal efeito de difusão que todos sabemos ser, entre nós, apenas um efeito de aspiração, altamente nocivo para o desenvolvimento do todo nacional e sobretudo do norte.
Mas é um momento alto da política portuense, o facto de se fazer uma espécie de bloco de interesses regional, para servir a cidade.
Veremos se tanto a Câmara a apresentar projectos, como o governo a financiá-los, se mostram à altura das suas responsabilidades.
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