Eleições à porta... chegam os projectos... para os mandatos seguintes. Há um problema de fundo: as novas gerações já sentem identidade com o Aleixo e com o rio Douro, exactamente o que valoriza e torna apetecível o terreno....
16.07.2008 - 19h31 Lusa
O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, afirmou hoje que, se tudo correr sem grandes complicações, o bairro do Aleixo deverá estar demolido e os seus cerca de 1300 habitantes realojados até 2013.Autarca falava durante a apresentação do Plano de Requalificação do bairro do Aleixo, considerado, com o bairro de S. João de Deus, como um dos dois mais problemáticos do Porto, tanto do ponto de vista habitacional como social. O plano apresentado prevê a colocação a concurso público da escolha de um parceiro privado para a criação de um Fundo Especial de Investimento Imobiliário (FEII), no qual a autarquia deverá assumir uma participação entre os 10 e os 30 por cento. Este organismo receberá o bairro do Aleixo assim como um conjunto de edifícios antigos devolutos situados entre aquele bairro e a margem do Douro, propriedade da autarquia. O FEII receberá ainda um conjunto de outras propriedades municipais - terrenos com capacidade de construção e edifícios devolutos situados no centro histórico da cidade. O parceiro privado poderá construir nos terrenos do Aleixo, devendo assegurar previamente o realojamento dos habitantes do bairro, seja em habitação social nova ou em edifícios recuperados pertencentes ao FEII. O autarca considerou que esta é a única hipótese viável para solucionar "a chaga social que é o bairro do Aleixo". "Reabilitar o edificado seria errado. Aquelas torres são demasiado grandes, exigiriam um investimento maciço e daqui a meia dúzia de anos tudo voltaria ao mesmo", afirmou. Rui Rio admitiu que esta é "uma solução polémica".
16.07.2008 - 19h31 Lusa
O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, afirmou hoje que, se tudo correr sem grandes complicações, o bairro do Aleixo deverá estar demolido e os seus cerca de 1300 habitantes realojados até 2013.Autarca falava durante a apresentação do Plano de Requalificação do bairro do Aleixo, considerado, com o bairro de S. João de Deus, como um dos dois mais problemáticos do Porto, tanto do ponto de vista habitacional como social. O plano apresentado prevê a colocação a concurso público da escolha de um parceiro privado para a criação de um Fundo Especial de Investimento Imobiliário (FEII), no qual a autarquia deverá assumir uma participação entre os 10 e os 30 por cento. Este organismo receberá o bairro do Aleixo assim como um conjunto de edifícios antigos devolutos situados entre aquele bairro e a margem do Douro, propriedade da autarquia. O FEII receberá ainda um conjunto de outras propriedades municipais - terrenos com capacidade de construção e edifícios devolutos situados no centro histórico da cidade. O parceiro privado poderá construir nos terrenos do Aleixo, devendo assegurar previamente o realojamento dos habitantes do bairro, seja em habitação social nova ou em edifícios recuperados pertencentes ao FEII. O autarca considerou que esta é a única hipótese viável para solucionar "a chaga social que é o bairro do Aleixo". "Reabilitar o edificado seria errado. Aquelas torres são demasiado grandes, exigiriam um investimento maciço e daqui a meia dúzia de anos tudo voltaria ao mesmo", afirmou. Rui Rio admitiu que esta é "uma solução polémica".
Sem comentários:
Enviar um comentário