08.07.2008 - 15h55 Eduardo Melo (Público)
O maior corte de voos semanais será feito na Europa. No total serão 42 frequênciasBrasil, EUA, Venezuela e Europa são os destinos escolhidos pela TAP que terão menos frequências dos seus aviões a partir de Outubro, com o objectivo de combater o agravamento acentuado do preço dos combustíveis e tentar minimizar o seu efeito nas contas deste ano da companhia.Em comunicado, a companhia alerta que este plano de emergência não prevê o cancelamento de nenhum dos actuais destinos operados pelos seus aviões, mas reduz a frequência em algumas das suas rotas que apresentam índices de ocupação menos satisfatórios.Em concreto, a TAP identificou quatro meses do ano cujos índices de ocupação são inferiores à média dos restantes meses: Novembro, Janeiro, Fevereiro e Março. Fora do corte das frequências ficam os períodos do Natal e do Ano Novo, e os voos domésticos, em Portugal continental e para os Açores (voos partilhados com a Sata Internacional) e a Madeira.No longo curso, serão afectadas as frequências de Inverno para Nova Iorque, Caracas, Recife, Natal, São Paulo e Rio de Janeiro (estas últimas quatro são cidades brasileiras).Na Europa, a companhia portuguesa vai suspender 42 frequências semanais, entre as 16 cidades de países como a Espanha, a Suíça, a Alemanha, a Holanda, a França, a Itália e a Bélgica. Tanto no médio curso, a que dizem respeito estas operações na Europa, como no longo curso, a suspensão das frequências ocorrem a partir de Lisboa e do Porto.A operação para África não sofre, para já, nenhuma alteração, situação que sugere o bom desempenho das rotas realizadas pela TAP, em particular para Angola e Moçambique.Se este plano de emergência não resultar, a administração da TAP já admitiu poder vir a reduzir o número de trabalhadores e, dessa forma, limitar os prejuízos ao mínimo possível. É que para este ano, a companhia reconhece que dificilmente escapará a resultados líquidos negativos, em virtude do peso elevadíssimo dos combustíveis (actualmente de 30 por cento) na estrutura de custos da operadora.
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