O Movimento Mérito e Sociedade defendeu hoje a aplicação da taxa Robin dos Bosques aos políticos pedindo, pacra isso, a revisão imediata das regras de despesa pública assim como a redução das reformas dos ex-deputados, dirigentes de empresas e de instituições públicas que não tenham atingido a idade mínima de reforma (65 anos).
De acordo com o MMS todas as pessoas que estivessem nestas condições deveriam perder “todas as compensações e subsídios”.
Em comunicado, Eduardo Correia, presidente do movimento, defende também a revisão da frota automóvel do Estado, com o objectivo de reduzi-la e de diminuir os “elevados consumos de combustível”.
Segundo o representante do partido este é um “momento de viragem”, ideal para se abandonar o modelo de governação que tem vindo a ser seguido e que conduziu o país a um “estado de profunda debilidade económica”, que só pode ser ultrapassado com uma política “mais justa, transparente e equilibrada”.“Acabar com os desperdícios nas contas públicas deve ser um objectivo comum e urgente”, diz o comunicado, onde Eduardo Correia escreve ainda que “o Governo não pode pedir aos contribuintes que se sacrifiquem, enquanto não se sacrificar pelos contribuintes”.
O MMS dá o exemplo de grandes empresas como a Merril Lynch ou a Goldman Sachs que têm vindo a cortar nas regalias dos quadros de topo porque “enquanto houver crise, não há mordomias”.(...)
1 comentário:
Já não era sem tempo que este tema teria de ser levantado.
Porque não o debatemos sem demagogias populistas?
Há benesses a mais, mas cuidado com este tipo de discurso, pois a barreira entre mordomias e compensações por perda de actividade pode ser muito ténue.
Vamos ao debate.
Paulo Moz Barbosa
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