Sim, mas onde estão as ideias, quais são os projectos? Ao cabo de dois mandatos quais são os projectos concretos do executivo de Rio que não avançam porque o Governo Central não disponibiliza dinheiro? Que diga quais! Para as pessoas se mobilizarem no protesto! Se não é apenas demagogia eleitoral de quem se lembrou do discurso regional apenas no último ano do mandato! Rio está no 7º ano de mandato, de imobilismo, de passividade. Até poderia ter toda a razão contra o governo se apresentasse projectos em que se visse que era por falta de investimento central que não se fazia isto ou aquilo. Mas não é verdade, nunca se o viu, o modelo de Rio para o Porto foi sempre a estagnação tudo o resto dor4es de cabeça. Para Rio é tarde para recuperar. 7 anos para fazer nada a não ser intensificar a decadência da cidade é tempo a mais, de mais. A luta contra o centralismo tem de passar por outros protagonistas, incluindo os do PSD e do PP, dos que sejam convictamente anti-centralistas. Rio, pelo contrário, nunca passou dum Cavalo de Tróia ao serviço do Terreiro do Paço e da Linha Estoril Cascais.
Carla Sofia Luz 10.07.08 (JN)
A reabilitação da frente ribeirinha do Porto será feita quarteirão a quarteirão e, sobretudo, com investimento privado. No dia em que o arquitecto Pedro Balonas foi distinguido, o presidente da Câmara apontou o dedo à discriminação do Governo.
Embora considere que a requalificação urbana dos centros do Porto e de Lisboa não pode nem deve ser realizada só à custa dos orçamentos do Estado e das autarquias, Rui Rio não deixa de criticar a disparidade de investimento governamental nos projectos nas duas cidades. A comparticipação estatal na Invicta será de 900 mil euros para repor 60% do capital da Porto Vivo. O autarca defende a manutenção dos modelos das sociedades de reabilitação urbana e que a maior fatia do investimento seja privado.
"A frente ribeirinha de Lisboa tem 400 milhões de euros do Governo. Uma com dinheiro e sem ideias. Outra sem dinheiro e com ideias. Seria politicamente criminoso não mostrar esta diferença. Agora, vamos puxar da nossa criatividade, pegar nestas ideias e passá-las para o terreno", sentenciou, ontem, Rui Rio, na cerimónia de entrega dos prémios aos arquitectos vencedores do concurso internacional de ideias para a revitalização da frente ribeirinha.
A primeira posição coube à equipa, liderada pelo arquitecto Pedro Balonas, que recebeu 50 mil euros (ver as principais ideias do projecto no infográfico). A equipa, coordenada pela arquitecta Fátima Fernandes, foi distinguida com o segundo prémio de 20 mil euros, enquanto a terceira posição foi ocupada pelo ateliê de Niels Bennetzen, em Copenhaga (Dinamarca). Recebeu 15 mil euros.
A dinamarquesa Marianne Ingvartsen, o brasileiro Vinicius Hernandes de Andrade e os indianos Nisha e Soumitro Ghosh receberam menções honrosas. Vale a pena espreitar as 36 propostas interessantes, oriundas de 14 nações, na exposição no átrio dos Paços do Concelho do Porto.
Aliás, a futura reabilitação da frente ribeirinha, entre a ponte Maria Pia e Massarelos, não obedecerá apenas ao projecto vencedor de Pedro Balonas. "Estão aqui muitas ideias e não são de desprezar. Vamos aproveitar, predominantemente, as ideias do projecto vencedor, mas não só", entende Rio. A Porto Vivo fará, agora, os documentos estratégicos para os quarteirões da marginal, mas quer uma intervenção coesa.
"Pretendemos que a frente ribeirinha seja objecto de uma operação integrada de reabilitação, articulada com os quarteirões em que está inserida. Espero ter, dentro de poucos meses, um documento ou um conjunto de documentos estratégicos, que incorporem muitos dos contributos dados no concurso", garante Arlindo Cunha, presidente da Porto Vivo. Também Artur Santos Silva, presidente do Grupo BPI - um dos patrocinadores do concurso, a par da Administração dos Portos do Douro e Leixões - defendeu que as ideias dos concorrentes sejam "devidamente exploradas e aproveitadas" para tornar mais rico o cenário da linha de água.
A reabilitação da frente ribeirinha do Porto será feita quarteirão a quarteirão e, sobretudo, com investimento privado. No dia em que o arquitecto Pedro Balonas foi distinguido, o presidente da Câmara apontou o dedo à discriminação do Governo.
Embora considere que a requalificação urbana dos centros do Porto e de Lisboa não pode nem deve ser realizada só à custa dos orçamentos do Estado e das autarquias, Rui Rio não deixa de criticar a disparidade de investimento governamental nos projectos nas duas cidades. A comparticipação estatal na Invicta será de 900 mil euros para repor 60% do capital da Porto Vivo. O autarca defende a manutenção dos modelos das sociedades de reabilitação urbana e que a maior fatia do investimento seja privado.
"A frente ribeirinha de Lisboa tem 400 milhões de euros do Governo. Uma com dinheiro e sem ideias. Outra sem dinheiro e com ideias. Seria politicamente criminoso não mostrar esta diferença. Agora, vamos puxar da nossa criatividade, pegar nestas ideias e passá-las para o terreno", sentenciou, ontem, Rui Rio, na cerimónia de entrega dos prémios aos arquitectos vencedores do concurso internacional de ideias para a revitalização da frente ribeirinha.
A primeira posição coube à equipa, liderada pelo arquitecto Pedro Balonas, que recebeu 50 mil euros (ver as principais ideias do projecto no infográfico). A equipa, coordenada pela arquitecta Fátima Fernandes, foi distinguida com o segundo prémio de 20 mil euros, enquanto a terceira posição foi ocupada pelo ateliê de Niels Bennetzen, em Copenhaga (Dinamarca). Recebeu 15 mil euros.
A dinamarquesa Marianne Ingvartsen, o brasileiro Vinicius Hernandes de Andrade e os indianos Nisha e Soumitro Ghosh receberam menções honrosas. Vale a pena espreitar as 36 propostas interessantes, oriundas de 14 nações, na exposição no átrio dos Paços do Concelho do Porto.
Aliás, a futura reabilitação da frente ribeirinha, entre a ponte Maria Pia e Massarelos, não obedecerá apenas ao projecto vencedor de Pedro Balonas. "Estão aqui muitas ideias e não são de desprezar. Vamos aproveitar, predominantemente, as ideias do projecto vencedor, mas não só", entende Rio. A Porto Vivo fará, agora, os documentos estratégicos para os quarteirões da marginal, mas quer uma intervenção coesa.
"Pretendemos que a frente ribeirinha seja objecto de uma operação integrada de reabilitação, articulada com os quarteirões em que está inserida. Espero ter, dentro de poucos meses, um documento ou um conjunto de documentos estratégicos, que incorporem muitos dos contributos dados no concurso", garante Arlindo Cunha, presidente da Porto Vivo. Também Artur Santos Silva, presidente do Grupo BPI - um dos patrocinadores do concurso, a par da Administração dos Portos do Douro e Leixões - defendeu que as ideias dos concorrentes sejam "devidamente exploradas e aproveitadas" para tornar mais rico o cenário da linha de água.
1 comentário:
sugiro que veja a seguinte notícia:
http://sic.aeiou.pt/online/noticias/pais/20080709Rui+Rio+critica+investimento+do+Estado.htm
ideias já existem.
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